QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE LAGARTO - SE

Autores

  • Rayane Rabelo Ferraz Viana UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LAGARTO
  • Ricardo Goes de Aguiar UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LAGARTO
  • Neidimila Aparecida Silveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LAGARTO
  • Giselle de Carvalho Brito UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LAGARTO
  • Adriana Andrade Carvalho UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LAGARTO

Resumo

INTRODUÇÃO: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) foi reconhecido como profissional de saúde, sendo-lhe conferidas atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças, por meio de ações individuais ou coletivas, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS. A singularidade centrada no trabalho desse profissional, considerado mediador do acesso a direitos sociais na região em que vive e atua, pode ocasionar sobrecarga física e mental. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi analisar a Qualidade de Vida no Trabalho dos ACS que atuam no município de Lagarto, estado de Sergipe. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal com ACS com pelo menos um ano de atuação na função no município, lotados nos territórios das Unidades básicas de Saúde (UBS), abordando Qualidade de Vida no Trabalho pelo modelo de Walton e aspectos socioeconômicos. Os dados foram digitados e a análise estatística descrita foi realizada utilizando o EPi Info, versão 6.0 d, mediante frequência simples para caracterização dos participantes e das variáveis utilizadas no estudo. RESULTADO: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (77,5%), com ensino médio completo (68,3%), residindo na área de abrangência da Unidade (82,5%), sendo responsável por, em média, 156 famílias. Estavam insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o salário (75,8%), benefícios extras (94,1%), distribuição dos Equipamentos de Proteção Individual (88,3%), oportunidade de crescimento profissional (65,7%), treinamentos (64,1%) e respeito aos direitos do trabalhador (75,8%). Por outro lado, estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com a importância do trabalho (77,5%), relacionamento com colegas e chefes (82,4%), comprometimento da equipe com o trabalho (70,8%), respeito à individualidade (66,6%) e orgulho (83,3%). CONCLUSÃO: Espera-se que o estudo subsidie ações destinadas à melhoria das condições de vida e trabalho desses trabalhadores.