AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE IDOSOS DO CCI DE ANÁPOLIS-GO

Autores

  • Kelly Cristina Borges Tacon CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Henrique Poletti Zani CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Elisangela Moreira Schmitt CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Fabio Fernandes Rodrigues CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Ilana Pinheiro de Freitas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Bçrbara Mateus Garcia CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
  • Viviane Lemos Silva Fernandes CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA

Resumo

INTRODUÇÃO: Mudanças físicas relacionadas à idade são inevitáveis como o desenvolvimento de doenças crônicas, osteomioarticulares e modificações do equilíbrio e marcha. A avaliação funcional do idoso é ponto primordial de atenção à saúde dessa população, pois avalia a probabilidade de quedas e dependências futuras. Esta avaliação compreende instrumentos descritos na literatura que aferem capacidade funcional, riscos de quedas e cognição dos idosos, envolvendo assim uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais da saúde. OBJETIVO: Investigar a funcionalidade dos idosos, verificar a taxa de quedas em idosos hipertensos a partir de 60 anos; identificar a quantidade de idosos com problemas de cognição e nível de atividade física. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo analítico, quantitativo transversal sendo realizado com 29 idosos comunitários de Centro de Convivência de Idosos (CCI) em Anápolis-GO. Foram aplicados os instrumentos Mini Exame de Estado Mental (MEEM), Quick Screen e Timed Up & Go, além da avalição de IMC, pressão arterial sistêmica e nível de atividade física. Para tanto, os critérios de inclusão foram idosos com idade maior ou igual a 60 anos de ambos os sexos, e os critérios de exclusão foram idosos que se recusaram a realizar os testes. RESULTADO: A amostra foi composta por 29 idosos, sendo 72% (21) do sexo feminino e 28% (8) do sexo masculino. Para análise dos resultados os idosos foram divididos em dois grupos e classificados com o grau de hipertensão arterial sistêmica em hipertensos controlados e hipertensos estágio 1. O grupo dos hipertensos controlados representou 70% (14) sexo feminino, média de idade 69±6,28, 65% (13) possui de uma a três doenças associadas ˆ HAS, 85% (17) realiza exercício físico três vezes por semana 50% (10), por mais de trinta minutos 70% (14) e IMC 27,8±6,42. No grupo de hipertensos estágio 1, 78% (7) feminino, média de idade 76,1±9,22, 78% (7) tem de um a três doenças associadas, 89% (8) realiza atividades físicas três vezes por semana 67% (6) com mais de trinta minutos de duração e a média do IMC era de 23,71±2,58. No Quick Screen 52% (10) dos hipertensos controlados tem 13% de riscos de quedas, no TUG 55% (11) tem baixo risco de quedas e no MEEM 93% (18) de cognição preservada. Os idosos do grupo de hipertensos estágio 1, 56% (5) obtiveram no Quick Screen 13% de riscos de quedas, no TUG 45% (4) tem baixo risco de quedas e no MEEM 100% (9) de cognição preservada. CONCLUSÃO: Com base nos dados obtidos observou-se que os hipertensos estágio 1 tiveram piores resultados em relação aos hipertensos estágio 1 nos testes Quick Screen e TUG e ambos apresentam bom nível de atividade física regular e bom estado cognitivo.