DOR OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO ESTRESSE NO TRABALHO EM FUNCIONÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADO

Autores

  • Kelly Cristina Borges Tacon UNIEVANGÉLICA
  • Elisangela Moreira Schmitt UNIEVANGÉLICA
  • Henrique Poletti Zani UNIEVANGÉLICA
  • Rubia Mariano Silva UNIEVANGÉLICA
  • Fabio Fernandes Rodrigues UNIEVANGÉLICA
  • Angƒlica Karolayne Pereira Alves UNIEVANGÉLICA
  • Viviane Lemos Silva Fernandes UNIEVANGÉLICA

Resumo

INTRODUÇÃO: A Área de Saúde do trabalhador atua de forma multiprofissional na integridade física e psicossocial do indivíduo, conscientizando sobre os riscos no ambiente de trabalho, e adotando uma cultura prevencionista na rotina do funcionário. A Fisioterapia age na prevenção e reabilitação de doenças de caráter ocupacional, intervindo de maneira significativa nas dificuldades enfrentadas no meio laboral. OBJETIVO: Relacionar a dor osteomuscular ao estresse no trabalho em funcionários de uma Instituição de Ensino Superior. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado com funcionários no Centro Universitário de Anápolis- UniEVANGÉLICA. A avaliação foi realizada através dos questionários Nórdico e de Burnout, para analisar a existência de dor e estresse laboral. Foram incluídos no estudo funcionários dos setores da Tecnologia e Informática (TI), Comitê de ética e Pesquisa (CEP), Comunicação, Secretaria Geral, Secretaria dos cursos de Odontologia e Fisioterapia, Esterilização, Biblioteca, Pró-Reitoria e Contabilidade, que se dispuseram a responder aos questionários. Os funcionários da instituição que se encontravam em período de férias ou de licença no momento da pesquisa, foram excluídos do estudo. RESULTADO: Foram avaliados 68 funcionários, sendo 14(21%) da Biblioteca, 14(21%) Comunicação, 9(13%) Tecnologia da Informação, 1(1%) Comitê de ética e Pesquisa, 4(6%) Secretaria da Odontologia, 7(10%) Esterilização, 9(13%) Secretaria Geral, 6(9%) Contabilidade, 3(4%) Pró-reitoria, 1(1%) Secretaria da Fisioterapia. Destes 35(51%) feminino, 33(49%) masculino e a média da idade geral foi de 33±5. A média da duração do tempo (minutos) de posição sentada em trabalho foi de 463 minutos. Os resultados da aplicação do Questionário Nórdico Musculoesquelético demostraram índice de dor na região pescoço 23(13%), ombro 25(14%), parte superior das costas 19 (11%), parte inferior das costas 22(12%), cotovelo 8 (4%), punho e mão 25(14%), quadril e coxa 17(10%), joelho 19(11%), tornozelo e pé 20(11%). Na avaliação do tempo de dores em 6 meses 48 (61%), 7 dias 31(39%) do total de indivíduos avaliados. No Questionário Preliminar de Identificação da Burnout, na fase inicial 39 (50%), fase considerável 2 (2%), possibilidade 24 (31%), começa a instalar 13 (17%), nenhum 0 (0%). CONCLUSÃO: Através dos dados podemos observar que os funcionários do sexo feminino do setor da comunicação apresentaram dores no pescoço causando assim o maior índice de possibilidade de desenvolver a síndrome do estresse (burnout). Concluímos que as dores corporais podem apresentar alterações emocionais (estresse) que resulta no déficit de funcionalidade do trabalho desses funcionários com dores.