RELAÇÃO ENTRE FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E PERIFÉRICA EM TABAGISTAS

Autores

  • Luciana Bilitçrio. Ludmilla Mota Silva ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
  • Igor Alonso Andrade de Oliveira ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
  • Cristiane Maria Carvalho Costa Dias ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
  • Aquiles Assun‚Ìo Camelier ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA

Resumo

INTRODUÇÃO: A nicotina possui ação sistêmica no corpo humano e impacta na função do sistema musculoesquelético por sua ação na placa motora. O declínio da força muscular periférica e respiratória comprometem a realização de exercício físico e atividades de vida diária. OBJETIVO: Avaliar se existe relação entre força muscular respiratória e periférica em tabagistas. METODOLOGIA: Estudo de corte transversal realizado com tabagistas admitidos no programa Deixando de fumar sem mistérios. Foram aplicados os questionários de Tolerância de Fagerstrom e Internacional de Atividade Física versão curta. A força muscular respiratória foi avaliada através de manovacuometro Suporte¨ e a força muscular periférica através do dinamômetro Camry¨ EH 101 digital. Utilizado o teste de correlação de Pearson para verificar relações, Teste t de student e ANOVA para comparações. Aprovado pelo Comitê de ética e Pesquisa com CAAE 46229815.7.0000.50. RESULTADO: Amostra composta por 42 participantes sendo 73,8% do sexo feminino e idade média de 53,5±10,2 anos. A correlação entre a força muscular periférica (FMP) com a pressão inspiratória máxima (Pimáx) foi de r=0,5 e entre a FMP com a pressão expiratória máxima (Pemáx) foi de r=0,4. CONCLUSÃO: Houve correlação positiva moderada entre e Pimáx e FMP bem como entre a Pemáx e FMP. Quando comparado com o nível de dependência, a pressão inspiratória máxima e a força muscular periférica foram decrescentes conforme elevava-se o nível de dependência.