AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Ângela Raquel Silva dos Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Beatriz da Silva Nascimento CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Érika Ribeiro Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Karine de Melo Kis CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Karoline Ramos Nunes Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Silvânia Victor Ferreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Suyane Laihesly Alves Lima CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: A medida de força muscular respiratória é mensurada pelo manuvacuômetro, a força muscular inspiratória registrada é originada das ações dos músculos inspiratórios e da pressão gerada pela tendência da parede torácica de se expandir a partir do volume residual (VR), sendo indicativa da capacidade ventilatória, do desenvolvimento da insuficiência respiratória e determinante do volume corrente (VC). Enquanto que a força muscular expiratória, é originada a partir da capacidade pulmonar total (CPT) dos músculos expiratórios e do recolhimento elástico pulmonar na CPT, a redução desta está relacionada com a diminuição do pico de fluxo expiratório (PFE) e o aumento do volume corrente (VC). Levando-se em consideração que os músculos respiratórios são responsáveis diretos pelo adequado funcionamento do sistema respiratório, e que em diferentes situações patológicas podem ocorrer alterações da força contrátil dos músculos, o presente estudo tem como objetivo principal avaliar os valores de PImax e PEmax dos usuários da Clínica Escola de Fisioterapia. Comparando os valores de PI e PE encontrados com os valores de referência e elaborar estratégias para atender as necessidades dos usuários da clínica-escola. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Tratou-se de uma avaliação da força muscular respiratória, por meio de um estudo documental, descritivo e com abordagem quantitativa, realizada na clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa. Os dados foram coletados a partir do componente curricular da fisioterapia pneumofuncional, referente ao período letivo 2017.1. Dentre as variáveis analisadas, estão: sexo, idade e estatura, diagnósticos e os valores de PI e PE máxima mensurados no manuvacuômetro, verificando por meio da equação de referência Costa (1999), por considerar a faixa etária de 20 a 80 anos e desta forma se estão dentro da normalidade. IMPACTOS: Alguns fatores interferem direta ou indiretamente nos resultados, como por exemplo, as patologias crônicas e neuromusculares degenerativas por comprometer as condições fisiológicas para um bom desempenho respiratório, restringindo as atividades diárias. Este trabalho tornou-se uma alavanca na caminhada rumo ao conhecimento, sendo um grande desafio, pois essa pesquisa é inovadora e até então desconhecida da nossa realidade, mas que nos fez pesquisar e estudar mais sobre a temática proposta para concluirmos o trabalho com êxito, somando como mais uma experiência na prática acadêmica, formando assim, um profissional competente e com uma visão humanizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nos dados e resultados apresentados, conclui-se então que o estudo das pressões máximas respiratórias avalia o grau de força e endurance da musculatura respiratória, observando-se que a maioria dos prontuários avaliados tem diagnóstico médico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sendo necessário um estudo mais aprofundado para confirmar a relação direta entre PE reduzida e PeakFlow com a DPOC. A atuação do fisioterapeuta é imprescindível, não visando apenas o caráter reabilitador, mas também, as ações que promovam a promoção de saúde e prevenção de agravos, onde tanto os pacientes quanto seus familiares devem ter acesso.