FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL EM GRUPO PARA HEMIPARÉTICOS EM ESTÁGIO CRÔNICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • João Paulo Nogueira de Queiroga UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Mayara da Costa Ferreira UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Larissa da Silva Freitas UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Maria Luísa de Sousa Fernandes UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Rodolfo Araújo de Mendonça Costa UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Igor de Azevêdo Rodrigues da Costa Ramos UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Mírian Celly Medeiros Miranda David UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
  • Carlúcia Ithamar Fernandes Franco UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB

Resumo

INTRODUÇÃO: O trabalho realizado pelo projeto de extensão vinculado ao PROBEX/UEPB intitulado Grupo de Assistência Interdisciplinar ao Paciente Hemiparético (GAIPH), visa promover intervenção através de Fisioterapia Neurofuncional em grupo para indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em estágio crônico. O AVC é uma doença de início agudo, caracterizada por déficits neurológicos ocasionados por distúrbios na dinâmica vascular cerebral, com duração de até 24 horas. Apresenta sintomatologia variada a depender da área acometida e de sua extensão, podendo trazer disfunções motoras, sensitivas, de coordenação e cognição. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde nas Diretrizes de Atenção e Reabilitação de Pessoas com AVC, considera-se a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil com uma incidência de 108 casos por 100 mil habitantes. Com isso, o projeto citado visa contribuir para o estudo da Neurociência, especificamente, da Fisioterapia Neurofuncional na assistência interdisciplinar sobre a qualidade de vida de hemiparéticos acometidos por AVC em fase crônica. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A experiência vivenciada no decorrer do semestre no projeto de extensão possibilitou vivências e, consequente, aquisição de habilidades no âmbito do ensino, pesquisa e extensão com crescimento acadêmico e profissional dos extensionistas. Considerando que a atividade de extensão proporcionou capacitação; contato com pacientes que apenas aconteceria tardiamente no curso; possibilidade intervir através de métodos inovadores (nas funções sensório-motora e cognitiva); experiência na avaliação destes pacientes, através de instrumentos validados; entre outras atividades de promoção de saúde. IMPACTOS: O GAIPH tem mostrado grande relevância científica e social, pois possibilita aos indivíduos readaptar suas condições de vida, através de atividades funcionais que visam otimizar atividades diárias básicas; tarefas essenciais de equilíbrio; motricidade grossa e fina; marcha; assim como, estimulação cognitiva. O projeto de extensão tem contribuído para melhor compreensão das doenças cérebro-vasculares como também para a geração de alternativas de prevenção, reabilitação e mudança do comportamento motor. Por ser um trabalho em grupo pode-se observar a importância da Fisioterapia Neurofuncional tanto individualmente, a partir da melhora funcional do paciente, quanto em grupo, uma vez que trabalha-se a interação e socialização no bem estar emocional e na autoestima dos participantes, ressaltando que embora, os participantes encontrem-se em fase crônica, evidencia-se melhora do comportamento motor. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Participar do projeto de extensão tornou-se uma oportunidade satisfatória para a formação de futuros fisioterapeutas, capacitando desde cedo os discentes para a realização de um atendimento e estimulando-os na procura de métodos atuais e no aprendizado de recursos já existentes. Dessa forma, a experiência traz benefícios para ambos, paciente e terapeuta, associado ao fortalecimento do compromisso da universidade com a comunidade.