IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE COM AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL: RELATO DE CASO

Autores

  • Leânia Geriz Pereira de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
  • Silvana Cristina de Araújo Pereira Venceslau UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

Resumo

INTRODUÇÃO: A amputação é a remoção de uma extremidade do corpo. Entre as causas mais comuns de amputação de membros inferiores encontramos: vasculopatias periféricas, lesões traumáticas, tumorais, infecciosas e congênitas. A maior frequência de amputação ocorre na faixa etária de 50 a 75 anos, com destaque para complicações vasculares geralmente em indivíduos acima de 50 anos e, em seguida, condições traumáticas observadas em adultos jovens, devido a maior exposição ao trabalho e trânsito. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A finalidade deste trabalho é estudar os efeitos de um programa fisioterapêutico, no período ambulatorial, a um paciente submetido á amputação transfemoral unilateral por vasculopatia periférica, com o intuito de preparar o paciente para a sua recuperação funcional e protetização, causando uma readaptação ás suas atividades de vida diária. Para tal, elaborou-se um plano de tratamento incluindo alongamentos, fortalecimentos, dessensibilização do coto, enfaixamento, prevenção de posturas viciosas e treino de marcha. Mediante a análise das medidas goniométricas, perimétricas do paciente na data da avaliação, e ao término do tratamento, pode-se constatar, de forma subjetiva, melhora na capacidade músculo-articular. IMPACTOS: O tratamento desempenhado com esse paciente nos proporcionou aprimoramento das técnicas e conhecimentos adquiridos na academia, foi observado como é de grande valia a interação dos familiares no processo da recuperação, vale salientar que a comunicação nesse processo foi relevante para o bom resultado apresentado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se constatar com esta experiência que o tratamento ambulatorial precoce é de grande valor na reabilitação de pacientes amputados, sendo o propósito final habilitar o paciente ao maior aproveitamento de suas potencialidades, de forma que ele possa ser independente nas atividades de vida diária. Para isso, inclui-se o tratamento do coto (sem dor), com boa força muscular, sem edema e, portanto, preparado para receber a prótese.