A RELAÇÃO DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL E INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES

Autores

  • Agda Ramyli da Silva SOUSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Adilson MENDES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Bruna dos Santos Martins MORAES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Bianca Carvalho dos SANTOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Natalia Abbenante Ferraz MATOS Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Carina Sena FIGUEIREDO Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Isadora Oliveira Freitas BARBOSA Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.
  • Edilene de Nazaré Monteiro GOMES Universidade Federal do Amapá, Macapá, Amapá.

Palavras-chave:

Constipação, Incontinência Urinária, Mulheres.

Resumo

Introdução: A constipação intestinal em mulheres com Incontinência Urinária (IU) causa um estiramento do reto comprimindo a bexiga. Durante a evacuação intestinal pode ocorrer a lesão da musculatura pélvica e através da distensão traumatizar e causar isquemia muscular. Objetivo: Verificar a influência da constipação intestinal na prevalência dos casos de incontinência urinária em mulheres. Metodologia: Este trabalho consiste em um estudo transversal parcial do projeto de extensão desenvolvido na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), no qual foram selecionadas 91 mulheres utilizando como critério de inclusão apresentarem algum tipo de IU. Para a coleta dos dados foi-se utilizado uma ficha de anamnese na qual incluía perguntas acerca da dificuldade em evacuar. Resultados: Com a análise da amostra foi identificado que das 91 selecionadas, 39 (42,858%) apresentam dificuldade em evacuar se contrapondo com 52 (57,142%) que não apresentam essa dificuldade. Considerando um n de 39 que apresentam dificuldade, a prevalência de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e/ou Incontinência Urinária Mista (IUM) foi de 34 (87,17%) pacientes e as que apresentaram somente Incontinência Urinária de Urgência (IUU) foram 5, equivalendo a 12,83%. A perda aos esforços nesse grupo foi classificada em aproximadamente 24 (61,53%) que perdem urina aos mínimos esforços, 8 (20,55%) aos médios esforços e 3 (7,692%) aos grandes esforços. Das que não apresentavam constipação a prevalência de IUE e/ou IUM foi de 88,47% (46 pacientes) com somente 6 pacientes (11,53%) que apresentavam em exclusividade a IUU, sendo classificadas aproximadamente 28 (60,86%) em perda urinária aos mínimos, 10 (21,73%) aos médios e 6 (13,04%) aos grandes esforços. Conclusão: Foi identificado que a maior parte das participantes não apresentam constipação. Contudo, é possível afirmar que a maior prevalência é de IUU. Em relação a IUE a maior preponderância é de perda urinária aos mínimos esforços.