UTILIZAÇÃO DA FICHA A COMO FERRAMENTA PARA ESTUDO DOS DOMICILIOS DE IDOSOS NA COMUNIDADE DO MARCOS FREIRE I - SE

Autores

  • Déborah Oliveira Damacena Estácio Fase - Sergipe
  • Ledna Alves da Silva Estácio Fase - Sergipe
  • Heloisa Suzane de Sá Matos Estácio Fase - Sergipe
  • Jader Pereira de Farias Neto Estácio Fase - Sergipe
  • Manuela Andrade de Albuquerque Estácio Fase - Sergipe
  • Thiago Silveira Prado Dantas Estácio Fase - Sergipe
  • Mauricio Lima Poderoso Neto Estácio Fase - Sergipe
  • Leonardo Yung Dos Santos Maciel Estácio Fase - Sergipe

Resumo

INTRODUÇÃO: De acordo com os estudos sociodemográficos a população idosa no Brasil vem crescendo assustadoramente, fazendo com que o país se mobilize em criar políticas públicas para esse segmento, tendo surgido a elaboração da Política Nacional de Saúde do Idoso, o Estatuto do Idoso, além da criação do NASF através da portaria nº 154/GM de 24 de janeiro de 2008 formado por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de apoiar a Estratégia de Saúde da Família na Atenção Básica com foco na proteção e promoção da saúde, além de atendimento domiciliar, participação comunitária, controle social e realização de diagnóstico local com ênfase nas ações locais, visando reduzir a demanda sobre centros de saúde e hospitais. Assim o fisioterapeuta como membro integrante da Equipe de Saúde da Família tem um papel significativo, promovendo saúde e prevenindo doenças através de informações e orientações. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O trabalho foi desenvolvido por estudantes de Fisioterapia da Faculdade Estácio-FASE do 9º período no estágio da comunidade localizado no Marcos Freire I Município de Socorro/SE, na UBS Albert Sabin com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde, no período de Março, Abril e Maio de 2014 pela manhã de segunda a quinta das 10h às 12h, tendo como professora orientadora do estágio Heloísa Matos. Foi realizada uma coleta de dados domiciliares através da Ficha A, que é um instrumento de cadastramento muito utilizado pelos Agentes Comunitários de Saúde podendo ser utilizada por qualquer profissional de saúde, com o objetivo de identificar a família e seus membros além da situação da moradia para que a equipe de saúde possa atuar de forma planejada suas ações. Os estagiários foram divididos em grupos e cada grupo abrangeu uma rua específica do bairro adscrito com o intuito de cadastrar as famílias e verificar a necessidade de intervenção nas residências com informações e orientações às famílias quanto a modificação de hábitos errados prevenindo quedas e surgimento de doenças. IMPACTOS: As dificuldades mais encontradas na realização do cadastramento eram as residências fechadas, pois as famílias do município adscrito trabalhavam em sua maioria em outra cidade e só voltavam após o expediente de trabalho, ou seja, a noite; e a não aceitação que adentrássemos nas residências por insegurança. Foi percebido também que o instrumento de cadastramento não é completo para abranger outras áreas da estratégia de saúde da Família, se fazendo necessária a criação de um instrumento específico da fisioterapia para que se possam traçar estratégias mais apropriadas. No demais fomos bem recebidos e nosso trabalho pode ser bem elaborado e concluído. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No sentido de fortalecer o NASF e ampliar cada vez mais suas ações, com práticas integrativas e complementares agindo também de forma interdisciplinar com outros profissionais se faz necessário o diagnóstico local da área a ser trabalhada. Com isso o presente estudo pode conhecer a população adscrita e suas reais necessidades através do cadastramento com a utilização da Ficha A, além de termos influenciado as pessoas com mudanças em seus hábitos com orientações, sendo que a fisioterapia atua com promoção e prevenção de doenças. A visita domiciliar pode representar uma oportunidade de utilização de técnicas fisioterapêuticas capazes de promover, desenvolver e restaurar a funcionalidade do movimento humano, relacionando as práticas de fisioterapia com as políticas de assistência à saúde dentro dos princípios do SUS.