PERFIL DAS GESTANTES DIABÉTICAS E SEUS RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Autores

  • Adriene Amorim da Silva UNIVERSIDADE DE CUIABÁ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Beatriz Slusarski de Oliveira UNIVERSIDADE DE CUIABÁ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Mara Lisiane de Moraes dos Santos UNIVERSIDADE DE CUIABÁ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Arthur de Almeida Medeiros UNIVERSIDADE DE CUIABÁ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Resumo

INTRODUÇÃO: A gestação trata-se de um período de mudanças fisiológicas no corpo da mulher, importante para o bom desenvolvimento do feto, dessa forma qualquer acontecimento anormal durante esse período pode-se caracterizar como gestação de alto risco. Objetivo: Analisar e descrever o perfil de gestantes com diabetes mellitus gestacional (DMG) e seus recém-nascidos (RN) atendidos no Hospital Geral Universitário (HGU), em Cuiabá-MT no ano de 2012. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo transversal, onde foram realizados junto ao Serviço de Arquivo Médico (SAME) do HGU, o levantamento de 56 prontuários de gestantes diabéticas e seus respectivos neonatos, e em seguida foi realizada a coleta dos dados, onde foram observados as seguintes variáveis: idade materna, paridade, histórico de aborto, idade gestacional, número de consultas de pré-natal, tipo de parto, peso do RN ao nascimento, Apgar no 1º e 5º minuto, necessidade de cuidados intensivos e desfecho clínico. RESULTADOS: O número de gestantes encontradas no presente estudo foram de 56, a média da idade materna foi de 31,2 ± 5,1 anos, com relação a idade gestacional 66% apresentaram > que 37 semanas e quanto ao pré-natal verificou-se que 51,8% realizaram > de 7 consultas. Quanto as variáveis neonatais observou-se que 78,6% e 94,6% dos RN’s apresentaram valor de Apgar no 1º e 5º minuto, respectivamente, maior que 7. Em relação ao peso ao nascimento variou de 1.125 a 4.925 gramas, sendo que 56,4% apresentaram peso adequado ao nascimento. Identificou-se que apenas 10,7% dos RN’s necessitaram de cuidados intensivos neonatais, do total da amostra 94,5 % obtiveram alto hospitalar ao final. CONCLUSÃO: O presente estudo poderá contribuir para um melhor acompanhamento da equipe multiprofissional destas gestantes, evitando assim riscos maternos e neonatais, e logo incentivando a prevenção de agravos, assistência adequada e acompanhamento continuado.