EXAME CLÍNICO OBJETIVO ESTRUTURADO - OSCE: RELATO DE EXPERIENCIA DA DISCIPLINA DE PRÁTICA INTEGRADA I

Autores

  • Elisangela Schmitt Mendes Moreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Vaneide Caldas Martins CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Cecília Magnabosco Melo CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Henrique Poletti Zani CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Rubia Mariano CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Ilana de Freitas Pinheiro CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
  • Viviane Lemos Silva Fernandes CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

Resumo

Introdução: A didática na educação se modificou e com isso o aluno se torna um ser crítico, passível de interagir com o processo educacional e opinar sobre o mesmo, fazendo se atuante durante toda a formação. A construção da aprendizagem se faz periodicamente em ambientes de sala de aula e fora dela, agregando mais valores e percepções às habilidades e competências do profissional em saúde. O processo de ensino-aprendizagem deve estimular as práticas de atenção à saúde e estabelecer uma educação crítica-reflexiva, com aquisição de conhecimentos e atitudes que tornem os estudantes capazes de atuar nas práticas profissionais, com aptidões adquiridas durante o processo.O Exame Clínico Objetivo e Estruturado (OSCE - do inglês Objective Structured Clinical Examination) é considerado uma das ferramentas de natureza práticas mais válidas, confiáveis e eficazes para a avaliação de aptidões clínicas e foi aplicado ao final do semestre. Descrição: A disciplina de Prática Integrada I aconteceu uma vez na semana, com subdivisão da turma em 2 grupos em rodízio entre conteúdos de Dermato Funcional e Fisioterapia Pélvica. Os encontros foram divididos em Avaliação, Tratamento e Ação de promoção em Saúde. A disciplina contou com visitas técnicas também à Unidades parceiras aonde os alunos tiveram oportunidade de questionar os pacientes em seus campos de tratamento. Os alunos foram estimulados a percorrer todas as fases de atendimento ao paciente, desde avaliação (anamnese, exame físico) até planejamento e execução do tratamento. Foram capacitados em habilidades de comunicação verbal e não verbal, atitudes de liderança, ao serem solicitados a trabalhar em grupo, ao preencher documentos de avaliação escrita e a se comunicar verbalmente com o paciente. Os pacientes foram previamente agendados e orientados sobre o objetivo da disciplina. Ao acadêmico foi oportunizado compreender a história, estabelecer relações entre a patologia e as limitações funcionais, traçar um plano de tratamento.Observou-se inicialmente insegurança do aluno na abordagem ao paciente, que foi minimizado pela atitude compreensiva e pacífica do paciente. Os alunos desenvolveram também ações de prevenção em saúde com construção de folders explicativos e rotina de orientações no final de cada sessão, com objetivo em fidelizar o compromisso do paciente em reutilizá-los no ambiente domiciliar. Impactos: Essa experiência permitiu aos docentes a identificação de déficits anteriores no aprendizado do aluno e possível correção e resgate de conceitos que porventura não foram fixados. O fato do professor conhecer o paciente também é um facilitador no processo, pois este pode propor uma técnica específica na conduta fisioterapêutica com objetivo de intensificar o treino da habilidade técnica em questão. Considerações: O mundo vive hoje profundas modificações na área do conhecimento, da tecnologia, na área sociopolítico e, como não poderia permanecer estático, na área da saúde que avançam com enorme rapidez e ao término do semestre o feedback da avaliação OSCE foi de grande relevância aos alunos e aos professores envolvidos no processo, pois através dele várias abordagens positivas no processo de avaliação foram percebidas, evidenciadas e manifestadas verbalmente e através do questionário aplicado.