PARAMETRIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM DO CURSO DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ

Autores

  • Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Andréa Carla Brandão da Costa Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Jânia de Faria Neves CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Juliana Nunes Abath Cananea CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Maria Elma de Souza Maciel Soares CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Rafaela Gerbasi Nóbrega Quartarone CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
  • Rosa Camila Gomes Paiva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

Resumo

Introdução: O processo de avaliação de aprendizagem é considerado um dos mais desafiadores momentos da ensinagem. Isso porque, a avaliação precisa ser pautada por critérios rígidos e flexibilização para dar conta das necessidades encontradas em sala. Nesse sentido, vale lembrar que a avaliação precisa ser estabelecida a partir de diretrizes curriculares que, em todo o momento, leva em consideração as competências e habilidades necessárias ao aprendente. Adicionalmente, cada instituição de ensino superior estabelece critérios próprios que têm relação direta com sua missão e a identidade pedagógica. O Curso de Fisioterapia do UNIPÊ, não fugindo dessa realidade estrutura, a partir da Resolução nº 001/CONSEPE de janeiro de 2019, uma normatização interna para parametrizar a avaliação. Dessa forma, o objetivo desse relato é descrever a proposta do curso para parametrizar a avaliação de aprendizagem a partir das diretrizes da nova Resolução. Descrição: O processo de parametrização da avaliação de aprendizagem foi iniciado por uma comunicação prévia aos componentes do núcleo docente estruturante (NDE) e envio por email a Resolução nº nº001/CONSEPE de janeiro 2019. Em dia e hora marcadas, o grupo reuniu-se para discutir a resolução e estruturar uma proposta. Em consenso, o NDE estabeleceu que a parametrização deveria considerar quatro grupos de componentes curriculares (CC): básicos; instrumentais; práticas assistidas e estágios supervisionados. Feita essa separação, cada CC foi analisado individualmente já que alguns deles têm especificidades que não se enquadrariam na regra geral. Coube ao grupo estruturar um documento definindo a forma como cada CC deveria compor suas notas considerando as avaliações teóricas, práticas, projeto integrador e outras atividades. Finalizada essa etapa, foi agendada uma reunião com os docentes do curso para que uma apreciação da proposta fosse realizada e, por fim, o produto foi apresentado ao colegiado do curso. A parametrização foi posta em prática já em 2019.1 como projeto piloto. Impactos: O processo foi acompanhado pela gestão do curso de maneira próxima ao longo do semestre. Alguns problemas relacionados ao cumprimento de algumas atividades foram notados, mas, não houve prejuízos ao processo. A aceitação da proposta por parte dos docentes foi perceptível. Apesar de alguns entraves percebidos e relatados pelos alunos, acredita-se que eles não tenham sido mais complexos porque a uniformização da nota decomposta facilitava o aprendente a entender que a avaliação geraria padrões de nota iguais em CC com as mesmas características. Considerações: O processo de parametrização da avaliação da aprendizagem se mostrou como uma alternativa positiva para ajudar no processo de assimilação da nova composição das notas pelos aprendentes, bem como a resolver problemas crônicos presentes em alguns CC, além de permitir estabelecer um cenário que facilitou o acompanhamento da gestão do curso do processo de avaliação de aprendizagem.