ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES ASSOCIADAS À CERVICALGIA

Autores

  • Daniel Gomes da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Vladimir Lopes de Souza CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Ana Carolina Ansaloni CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Bruna Lopes da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Jheniffer Ferreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Lenita Aparecida Barbosa Gonçalves CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM
  • Patricia Luciene da Costa Teixeira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA/UBM

Resumo

INTRODUÇÃO: Desvios na coluna cervical encontram-se presentes na maior parte dos pacientes com DTM, no entanto essas condições afetam a população em geral. (STIESCH-SCHOLZ, FINK, TSCHEMITSCHEK, 2003). Sendo assim, para um melhor entendimento dessas queixas nesse tipo de paciente é importante a averiguação de estudos controlados. OBJETIVOS: Analisar a correlação existente entre as DTMS e a cervicalgia em um grupo de funcionários de uma instituição de ensino superior. METODOLOGIA: "Estudo qualiquantitativo descritivo. A amostra foi constituída de 30 funcionários de ambos os sexos, entre 20 e 60 anos, que atuam em funções administrativas de uma instituição de ensino superior. Instrumentos de Avaliação: Escala Funcional de Incapacidade do Pescoço de Copenhagen (EFIPC), constituído por 15 questões havendo 4 possibilidades de respostas (sim, ás vezes, não, não se aplica) e pontuações de 0 a 2. Incapacidade mínima (1 a 3 pontos); incapacidade leve (4 a 8 pontos); incapacidade leve a moderada (9 a 14 pontos); incapacidade moderada (15 a 20); incapacidade moderada a intensa (21 a 26); incapacidade intensa (27 a 30) (Jordan A, et al. 1998) Questionário e Índice Anamnésico de Fonseca (Anexo 2) que é utilizado para designar a severidade de DTM. Cada uma das questões terá a possibilidade(alternativa) de três respostas (sim, não e às vezes) para as quais são organizadas três pontuações (10, 0 e 5, respectivamente). Com a soma dos pontos é possível classificar os voluntários em categorias de severidade de sintomas: sem DTM (0 a 15 pontos), DTM leve (20 a 45 pontos), DTM moderada (50 a 65) e DTM severa (70 a 100 pontos). (Helkimo. 1974) RESULTADOS: De acordo com os dados coletados referente ao Questionário Anamnésico de Fonseca, observaram-se indivíduos sem DTM (40%), DTM leve (30%), DTM moderada (20%) e DTM severa (10%). Em relação aos dados coletados pela Escala Funcional de Incapacidade do Pescoço de Copenhagen na tabela 2, observaram-se indivíduos sem incapacidade (23,33), com incapacidade mínima (20%), incapacidade leve (30%), incapacidade leve á moderada (16,66%), incapacidade moderada (6,66%)e incapacidade moderada á intensa (3,33%). O presente estudo mostrou correlação entre DTM e cervicalgia na população estudada. Esta correlação pode ser observada pela maior incidência de indivíduos com alterações na DTM atrelada a maior incidência de distúrbios cervicais. Cabe salientar que o estudo não teve como objetivo correlacionar maior ou menor intensidade dos sintomas, mas sim a existência mesmo que fraca entre estes distúrbios. Vários estudos mostram esta correlação, porém não existe consenso entre os autores pesquisados se esta correlação é relevante ou não CONCLUSÃO: O estudo permitiu identificar a correlação entre DTM e Cervicalgia entre os profissionais administrativos avaliados. Cabe salientar que a Fisioterapia pode interferir de forma preventiva e curativa nestes distúrbios, por isso torna-se relevante avaliar estas prevalências para orientar o Fisioterapeuta no Fisiodiagnóstico e nas escolhas terapêuticas apropriadas na abordagens destes distúrbios.