ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA DO NASF NO CONTEXTO ESCOLAR

Autores

  • Suzane Orte Cardoso da Silva UNOCHAPECÓ
  • Micheli Dill UNOCHAPECÓ
  • Ana Paula Maihack Gauer UNOCHAPECÓ
  • Fátima Ferretti UNOCHAPECÓ

Resumo

INTRODUÇÃO: Em 2008 foi criado o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), com o objetivo de melhorar a capacidade de resposta das equipes de saúde da Estratégia Saúde da Família (ESF) aos problemas de saúde da população, composto por uma equipe multiprofissional, da qual o fisioterapeuta pode ser integrante. O fisioterapeuta é um profissional que pode atuar como facilitador dentro do espaço escolar desenvolvendo o trabalho na equipe interdisciplinar, entretanto muitos entraves precisam ser superados para que o trabalho seja realizado efetivamente, desde a formação até organização da equipe e espaço escolar. Observa-se que após a inserção do fisioterapeuta na equipe do NASF, iniciou-se de forma mais dinâmica um processo de transformação do trabalho desenvolvido pela fisioterapia na atenção básica, com ampliação da sua atuação em diferentes grupos populacionais, contextos e espaços vinculados aos territórios da ESF, dentre estes se encontram as escolas. OBJETIVOS: Objetivo: analisar a atuação do fisioterapeuta do NASF no contexto escolar, descrever as demandas, ações, entraves e desafios vivenciados pelos fisioterapeutas para desenvolver seu trabalho nas escolas regulares de um território num município do oeste catarinense. METODOLOGIA: "possui caráter qualitativo. Foram entrevistadas sete participantes, do gênero feminino, duas fisioterapeutas e cinco coordenadoras pedagógicas de escolas vinculadas ao território oeste, todas atuantes no território do NASF Oeste de um município no oeste catarinense. Os dados foram coletados nos lugares de trabalho de cada participante. RESULTADOS: com relação à atuação do fisioterapeuta do NASF no contexto escolar, evidenciou-se a não atuação deste profissional no contexto estudado, não sendo possível descrever as ações realizas pelo fisioterapeuta nas escolas. As possíveis demandas identificadas neste estudo foram voltadas a orientação postural, prevenção de LER/DORT e auxilio no processo de inclusão escolar do deficiente físico. Os entraves apontados foram à baixa carga horária dos fisioterapeutas e pouco conhecimento do contexto escolar e NASF. E os desafios apontados foram com relação à criação desta demanda para os fisioterapeutas e a intersetorialidade. CONCLUSÃO: O estudo mostrou como é importante compreender a lógica do NASF, a relevância do trabalho interdisciplinar e intersetorial para a criação de estratégias bem sucedidas para a aproximação do fisioterapeuta com as escolas.