AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE A INCONTINÊNCIA URINÁRIA E FORMAS DE TRATAMENTO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO DISTRITO 2 DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL - PR

Autores

  • Cristina Diamante UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE
  • Aline Spironello UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE
  • Adriana de Oliveira Gomes UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE
  • Juliana Cristina Frare UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ- UNIOESTE

Resumo

INTRODUÇÃO: Para a International Continence Society (ICS), o termo incontinência urinária (IU) se refere a uma condição na qual ha perda involuntária de urina, e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um problema de saúde pública, que afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo mundo. Mesmo com o impacto na qualidade de vida a taxa de procura por tratamento é de 11% das mulheres incontinentes. Pelo fato da IU não ser vista como algo sério ou anormal e por ser considerada como parte do processo de envelhecimento, há falta de beneficio do tratamento e falta de conhecimento de onde buscá-lo, sendo assim, vê-se necessidade de pesquisar o nível de conhecimento a respeito da IU para então encontrar formas de melhorar a qualidade de vida dessas mulheres OBJETIVOS: Avaliar o nível de conhecimento de mulheres de diferentes níveis de escolaridade que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pertencentes ao Distrito 2 do Município de Cascavel – Paraná, a respeito da incontinência urinária e suas formas de tratamento. METODOLOGIA: Estudo transversal cuja amostra foi composta por 70 funcionárias da Área da Saúde das Unidades Básicas de Saúde pertencentes ao Distrito 2 do Município de Cascavel – Paraná. Adotou-se como critérios de inclusão ser do gênero feminino e funcionárias da UBS, sendo Agentes Comunitárias de Saúde, Enfermeiras e Técnicas de enfermagem e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e como fatores de exclusão foram: a não aceitação da participante de forma voluntaria da pesquisa e ter menos de 18 anos. A avaliação foi realizada a partir de um questionário constituído por duas partes, dados sociodemográficos e questões fechadas a respeito do conhecimento sobre o assunto. Os dados foram analisados por estatística descritiva. RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 40,11± 8,08 anos, 77% (54) das participantes relataram conhecer a Incontinência Urinária, 23% (16) não conhecem o seu significado. Destas 54 participantes, (100%) citaram que o tratamento é realizado por médicos, 35,19% (19) por fisioterapeutas e 18,52% (10) por enfermeiros. CONCLUSÃO: Conclui-se que a maior parte da amostra refere ter conhecimento sobre a Incontinência Urinária, porém a atuação da Fisioterapia no tratamento da patologia é pouco conhecida.