ESTUDO COMPARATIVO DOS EFEITOS DA FISIOTERAPIA DOMICILIAR COM O TREINAMENTO EM PLATAFORMA VIBRATÓRIA NA DOENÇA DE PARKINSON

Autores

  • Elenita Costa Beber Bonamigo UNIJUI
  • Michele Helena Weller UNIJUI
  • Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho UNIJUI
  • Simone Zeni Strassburger UNIJUI
  • Eliane Roseli Winkelmann UNIJUI
  • Heloísa Meincke Eickhoff UNIJUI

Resumo

INTRODUÇÃO: O treinamento com vibração corporal é um novo modelo de tratamento, utilizado inicialmente para atletas, passou a ser utilizado na reabilitação de idosos, e hoje está sendo estudados seus efeitos em portadores da Doença de Parkinson. OBJETIVOS: O objetivo dessa pesquisa é analisar os efeitos do tratamento através da terapia com vibração corporal associada à fisioterapia convencional em portadores da doença de Parkinson em comparação com a fisioterapia convencional domiciliar através de um protocolo de exercícios diários. METODOLOGIA: Esta pesquisa é um estudo clínico. Fizeram parte da amostra seis indivíduos, selecionados por conveniência e estes foram divididos em dois grupos, o grupo intervenção (GI) que realizou o treinamento na plataforma vibratória aliado à fisioterapia convencional e o grupo controle realizou somente a fisioterapia convencional domiciliar diária. Foram realizadas 13 sessões, duas vezes por semana. Para coleta de dados foi utilizada uma ficha de avaliação fisioterapêutica na qual constavam os dados sociodemográficos dos pacientes; a avaliação das variáveis clínicas flexibilidade, resistência muscular, equilíbrio, capacidade funcional e a escala UPDRS (Unified Parkinson’s Disease Rating Scale). RESULTADOS: Houve melhoras significativos na resistência muscular (p 0,046), equilíbrio (p 0,04) e flexibilidade (p 0,03) no grupo de intervenção, isso demonstrou que a vibração influência estas variáveis. Em relação a marcha os dois grupos apresentaram resultados semelhantes, o grupo controle aumentou o comprimento do passo, enquanto o grupo experimental aumentou a velocidade, porém sem diferença estatística significativa. Em relação à escala de classificação UPDRS (Escala Unificada para avaliar a DP) os dois grupos obtiveram melhoras em todos aspectos, sendo significativos o estado mental (p 0,02) no grupo controle e o controle motor no grupo intervenção (p 0,02). CONCLUSÃO: Conclui-se que através da análise dos resultados, que os portadores da Doença de Parkinson que receberam a intervenção com a plataforma vibratória, tiveram efeitos positivos na resistência muscular, equilíbrio e na flexibilidade, variáveis que necessitam de treinamento forçado, porém o atendimento domiciliar proporcionou um estado de bem-estar geral, demonstrando que os exercícios assim como a medicação devem ser realizados diariamente.