CONDIÇÃO DE SAÚDE AUTO-REFERIDA DE IDOSOS ATIVOS E IRREGULARMENTE ATIVOS

Autores

  • Mayara Mirely Lima Soares Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Camila Maria Medeiros de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Thaiza Teixeira Xavier Nobre Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Resumo

INTRODUÇÃO: A autopercepção de saúde vem sendo estudada como elemento indicador da condição de saúde do idoso, pois mantém relação com a morbimortalidades. OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico e a saúde auto-referida de idosos irregularmente ativos e ativos não institucionalizados. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo observacional, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado em um grupo de convivência da terceira idade do bairro Paraíso, Santa Cruz/RN. A amostra foi de 51 idosos igual/maior que 60 anos, de ambos os sexos, cadastrados/freqüentadores e que aceitaram participar voluntariamente da pesquisa. Foram divididos em 2 grupos de acordo com o questionário IPAQ: idosos irregularmente ativos (14), onde esses foram escolhidos a partir de 21 idosos através de uma amostra aleatória simples sem reposição; e ativos (14). Utilizou-se como instrumentos uma ficha fisioterapêutica que consistia em aspectos sociodemográficos, hábitos de vida e saúde auto-referida. Os procedimentos incidiram na aplicação dos mesmos. RESULTADOS: Nos idosos irregularmente ativos, observou-se: 50% sexo masculino, 50% entre os 60-70 anos; 79% raça não-branca; 14% tabagistas, 36% ex-tabagistas e 50% nunca fumaram; 50% acima do peso; 64% eram doentes e a maioria com hipertensão (43%) e problemas degenerativos (14%); além de saúde auto-referida regular (50%). No grupo de idosos ativos foi observado: 78% sexo feminino, 57% entre os 71-81 anos; 93% raça não-branca; 21% fumavam, 57% ex-fumantes e 21% nunca fumaram; 50% acima do peso; 71% eram doentes, a maioria com hipertensão (50%) e; relataram saúde auto-referida boa (50%). CONCLUSÃO: A prática regular de atividade física beneficia a força muscular, aumenta a densidade óssea, reduz a gordura, melhora o humor e a auto-estima, além de reduzir a ansiedade e a depressão. Neste estudo, o grupo de idosos ativos apresentou-se com menos problemas degenerativos e consideraram sua avaliação de saúde auto-referida como sendo boa.