SIMULANDO PARA COMPREENDER A REALIDADE: A APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS NA DISCUSSÃO SOBRE AS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE

Autores

  • Rosa Camila Gomes Paiva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Juliana Nunes Abath Cananéa CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Juliana da Costa Santos Pessoa CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Rachel Cavalcanti Fonseca CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Rafaela Gerbasi Nóbrega CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Rawlla Eriam Oliveira Costa Aversari CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Maria Elma de Souza Maciel Soares CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Mariana de Brito Barbosa CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: A primeira Conferência de Saúde ocorreu há 70 anos, mas a obrigatoriedade da sua realização se deu a partir de 1990, através da Lei n.º 8.142, com a missão de avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde nas esferas municipais, estaduais e nacional. As Conferências de Saúde são espaços onde usuários, trabalhadores e gestores se articulam para garantir os interesses e as necessidades de saúde da população, além de assegurar as diversas formas de pensar o SUS, com o intuito maior de fortalecê-lo. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Esta experiência ocorreu com os alunos do sétimo período do curso de Fisioterapia do UNIPÊ, que cursam o componente Estágio Supervisionado I, com atuação na Atenção Básica. Diante da iminente 7ª Conferência Municipal de Saúde de João Pessoa, observou-se a necessidade de levar a discussão para sala de aula, informando desde a história das conferências de saúde, sua metodologia e principais temas nelas debatidos, reforçando o papel do discente enquanto cidadão, protagonista na construção da história do SUS. Foi realizada uma simulação de todas as etapas de uma conferência municipal, com credenciamento, mesa solene com canto do Hino Nacional, conferência magna, discussão em grupos de trabalho respeitando a paridade preconizada pelas conferências, plenária para aprovação de propostas e eleição dos delegados por segmento. IMPACTOS: A apropriação do direito à saúde e a ampliação do controle social dependem da participação da sociedade no exercício dos direitos de cidadania. Para tanto, é necessário estimular nos discentes a cultura de participação, que se cria tanto nos espaços institucionalizados de controle social, quanto nos processos de ensino-aprendizagem e nas relações interpessoais. Pensar em saúde como um direito, conhecendo um dos espaços criados para esse fim, e compreender o SUS são requisitos essenciais para o perfil profissional que desejamos formar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observamos que a participação e a motivação dos discentes foram fundamentais para o sucesso da experiência, que oportunizou a aproximação deles a um dispositivo de promoção da participação popular e, principalmente, fortaleceu a percepção do papel do fisioterapeuta como generalista, atuando não apenas no seu núcleo específico, mas também enquanto profissional imprescindível na busca de uma saúde de qualidade.