SÍNDROME DE DOWN E REALIDADE VIRTUAL: UM ESTUDO DE REVISÃO

Autores

  • Letícia Penha Barbalho UNI-RN
  • Adriana Jussara de Oliveira Brandão UNI-RN

Resumo

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down foi reconhecida há mais de um século por John Langdon Down. Há um aumento no número de indivíduos com esta patologia em escala mundial e nasce uma criança com Síndrome de Down a cada 600 a 800 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social. A Fisioterapia tem como objetivos para estes pacientes: o tratamento do baixo tônus, a melhora da capacidade respiratória, da força muscular, da coordenação motora, da forma física e do desempenho em atividades funcionais, através de diferentes métodos, dentre eles a Realidade Virtual. Ela tem como características a visualização e movimentação em ambientes tridimensionais em tempo real e a interação com elementos desse ambiente. Além da visualização em si, a experiência do usuário pode ser enriquecida pela estimulação dos demais sentidos como tato e audição. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura a respeito da reabilitação de indivíduos com Síndrome de Down através da realidade virtual. METODOLOGIA: Foram realizadas pesquisas nas bases de dados: Scielo, PubMed, MEDLINE e Lilacs, através dos descritores "Síndrome de Down", "Realidade Virtual", "Jogos Virtuais", "Síndrome de Down e Realidade Virtual". Os critérios para a inclusão foram: artigos que abordem o tema realidade virtual no tratamento de crianças com Síndrome de Down, publicados no período de 2003 a 2013, em inglês, português e espanhol. Critérios de exclusão: artigos que não descrevam a quantidade de sessões nem o tamanho da amostra; que comparem a Síndrome de Down com outras patologias e que não mencionem o tipo de realidade virtual utilizada, bem como seus parâmetros. Os artigos selecionados foram expostos em uma tabela sendo descritos os aspectos: autores, título, amostra. RESULTADOS: Observou-se nos artigos revisados que a intervenção com os jogos do Nintendo Wii, sendo aplicada ou não juntamente com a fisioterapia convencional, obteve uma melhora na estabilidade postural, equilíbrio, coordenação de membros superiores e destreza manual. Importante ressaltar que é imprescindível a presença de um profissional em fisioterapia acompanhando o paciente, desde que este recurso seja com o objetivo de tratamento, visto que o uso inadequado pode ocorrer lesões e/ou posturas compensatórias. CONCLUSÃO: Todavia, evidencia a carência de mais pesquisas nessa área para que os profissionais possam estar mais atualizados e adeptos às novas técnicas de tratamentos através da realidade virtual.