Atenção a saúde de imigrantes haitianos em Chapecó/SC
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2019v5n2p271-277Palavras-chave:
Assistência à Saúde, Sistema Único de Saúde, Migração Humana.Resumo
O presente artigo objetiva contextualizar a situação da imigração dos haitianos no país, focando na migração no estado de Santa Catarina, trazendo aspectos demográficos dessa população no território proposto. Métodos: através de estudo descritivo qualitativo, contando com a percepção dos autores mediante à temática do estudo. A obtenção de dados realizou-se por meio da pesquisa em capítulos de livros, artigos, resumos publicados em anais de eventos, monografias, dissertações e teses nos bancos de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scholar Google, Scielo e PubMed, no período de 2010 à 2018. Resultados: A vinda de haitianos no país iniciou-se em 2010 com o terremoto no país. Desde então, 60 mil haitianos vivem no país, 60% deles residem na região sul. Em Chapecó/SC residem 2500 haitianos, o que hoje, é uma das cidades que mais recebem imigrantes, dando aos governantes um grande desafio para o pronto estabelecimento à eles, perpassando pelas oportunidades de emprego, como pelas assistenciais, dentre elas à saúde, que são garantias constitucionais. Considerações finais: pela escassez de dados, motivado pelo último Censo Demográfico, realizado em 2010, a análise se deu de modo empírico. Para melhor entendimento, é necessário novos estudos e levantamentos para que se possa realizar uma melhor assistência de maneira mais efetiva.Referências
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