Projeto de Extensão Corpo em Movimento: experiências e percepções
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2019v5n3p129-141Palavras-chave:
Estresse, Saúde Mental, Educação Superior, Atividade FísicaResumo
Resumo
Objetivo: Analisar as contribuições e benefícios do Projeto de Extensão Corpo em Movimento: Atividade Física e Saúde Mental da Universidade Estadual Vale do Acaraú, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida física e mental da comunidade universitária. Metodologia: O trabalho realizou uma abordagem de cunho qualitativo, a partir de um questionário semiestruturado, para a avaliação dos benefícios na melhoria da qualidade de vida da comunidade universitária participante do referido projeto, no período de março de 2018 a fevereiro de 2019. Resultados: Os dados obtidos foram sistematizados considerando as respostas dadas por 61 participantes, desdobrando-se em duas temáticas principais: 1) Contribuições do projeto para a saúde física e mental; 2) Os benefícios das atividades do projeto para os participantes. Cada temática foi contemplada com seis categorias de análise de acordo com as falas dos participantes. Os participantes da pesquisa foram unânimes em afirmar uma série de benefícios do projeto de extensão, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida. Os benefícios mais citados pelos participantes foram: Maior Interação Social: 67,21%; Redução do Stress: 50,82%; Melhor condicionamento Físico: 47,54%; Propicia Atividade Física: 37,70%; Melhor Saúde: 32,79%; Saúde Mental: 29,51%; Maior Relaxamento: 21,31%; Mais Lazer: 18,03%; Bem-Estar: 14,75%; Melhora o humor: 14,75%. Considerações finais: Nesta perspectiva acredita-se que um dos caminhos para uma vida saudável é o envolvimento regular em alguma atividade física, tendo como objetivo a melhoria de seu estado de saúde física e mental.
Referências
Referências
Carvalho ML. Qualidade de Vida no Trabalho X Condições Psicossomáticas Advindas do Mercado de Trabalho. REGRAD, UNIVEM/Marília - São Paulo.2016; 9(1): 67-84.
Rabelo LDBC, Silva JMA. Nexo entre Trabalho e Adoecimento Psicossomático. Psicologia: Ciência e Profissão. 2018; 38(1): 116-128.
Silva RM, Goulart CT, Guido LA. Evolução histórica do conceito de estresse. Rev. Cient. Sena Aires. 2018; 7(2): 148-56.
Brasil. Lei nº 13.005, de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Edição extra. 2014; 1-8.
Ferreira JS, Diettrich SHC, Pedro DA. Influência da prática de atividade física sobre a qualidade de vida de usuários do SUS. Saúde debate, Rio de Janeiro. 2015; 39(106): 792-801. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042015000300792&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 Mai 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201510600030019.
Dias J, Junior MD, Costa MAR, Francisqueti V, Higarash IH. Prática de atividade física em docentes do ensino superior: foco na qualidade de vida. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem [en linea] 2017, 21 [Fecha de consulta: 15 de abril de 2018] Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127752022034>. Acesso em: 12 Mai 2019. ISSN 1414-8145.
Silva DAS. Nível de atividade física e fatores associados em acadêmicos de educação física de uma universidade pública do nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. Florianópolis SC. 2011; 16(3): 193 – 198.
Goldner LJ. Educação física e saúde: benefício da atividade física para a qualidade de vida. 2013. Monografia. Centro Educação Física e Desporto – CEFD, Universidade Federal do Espirito Santo – UFES. 2013; 74.
Ribeiro MA, Cavalcante ASP, Albuquerque IMN, Vasconcelos MIO. A extensão universitária na perspectiva de estudantes de cursos de graduação da área da saúde. Interagir: pensando a extensão, Rio de Janeiro. 2016; 21: 55-69.
Rodrigues GM. Efeito da Atividade Física no Tratamento da Depressão. Monografia. Centro Universitário Hermínio da Silveira. IBMR Laureate International Universities. Rio de Janeiro. 2017; 34.
Minayo MC. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec. 2010.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2012.
Pirajá GA, Sousa TF, Fonseca AS, Barbosa AR, Nahas MV. Autoavaliação positiva de estresse e prática de atividades físicas no lazer em estudantes universitários brasileiros. Rev. Bras. Ativ. Fis. e Saúde. Pelotas/RS. 2013; 18(6): 740-749. DOI: http://dx.doi.org/10.12820/rbafs.v.18n6p740.
Lameu JN, Salazar TLO, Souza WF. Prevalência de sintomas de stress entre graduandos de uma universidade pública. Psicologia da Educação. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação. ISSN 2175-3520, [S.l.] 2016; 42. ISSN 2175-3520. Disponível
em:<https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca/article/view/30548/21130>. Acesso em: 15 mai 2019.
Silva JRA, Andrade MLSS, Brito ALS, Hardman CM, Oliveira ESA, Barro MVG. Atividade física e saúde mental: uma experiência na formação inicial em Educação Física. Rev. Bras. Ativ. Fis. e Saúde. Pelotas/RS. 2014; 19(1): 133-140. DOI: http://dx.doi.org/10.12820/rbafs. 19(1): 133.
Romero BF, Castanho GKF, Chiminazzo JGC, Barreira J, Fernandes PT. Motivação e atividade física: os projetos de extensão na universidade (motivação e atividade física). Pensar a Prática, Goiânia. 2017; 20(1). DOI 10.5216/rpp. 20(1): 44134.
De Jesus CF, et al. Nível de atividade física de estudantes da área da saúde de uma Instituição Superior particular de Ubá-MG. RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, [S.l.]. 2017; 11(68): 565-573. ISSN 1981-9900. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1198/952>. Acesso em: 05 mai 2019.
Santos ALP, Simoes AC. Educação Física e qualidade de vida: reflexões e perspectivas. Saúde soc. São Paulo. 2012; 21(1): 181-192. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902012000100018&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 11 mai 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000100018.
Castro Júnior EF, Barreto LA, Oliveira JAA, Almeida PC, Leite JAD. Avaliação do nível de atividade física e fatores associados em estudantes de medicina de Fortaleza (CE). Revista Brasileira de Ciências do Esporte. 2012; 34: 955-967.
Oliveira CS, Gordia AP, Quadros TMB, Campos W. Atividade física de universitários brasileiros: uma revisão da literatura. Revista de Atenção à Saúde. 2014; 12(42): 71-77. DOI: 10.13037/rbcs. 12(42): 24-28.
Fraga NC, et al . Physical activity patterns in adults: prevalence and associated factors. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro. 2018; 26(3): 270-277. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2018000300270&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 24 mar 2019. Epub 04 Out-2018. http://dx.doi.org/10.1590/1414-462x201800030329.
Aguiar SM, Vieira AP, Vieira KM, Nóbrega JO 2009: Prevalência de sintomas de estresse nos estudantes de medicina. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 58(1): 34-38. doi: 10.1590/S0047-20852009000100005.
Andrade EF, Valim-Rogatto PC, rogatto GP. Prevalência e sintomatologia de estresse em estudantes de Educação Física: comparação entre os sexos. Coleção Pesquisa em Educação Física. 2011; 10(5): 137-144.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com os direitos de publicação para o periódico. Este periódico é de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no link a seguir https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).
