E o passado não é apagado: Cartografando o percurso de uma usuária-guia pela sua Rede de Cuidado em Saúde Mental
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2021v7n2p137-148Palavras-chave:
Saúde Mental, Serviços de saúde, Assistência à saúde.Resumo
Objetivo: Cartografar o percurso de uma usuária-guia na Rede de Cuidado em Saúde Mental. Método: O estudo aconteceu em uma cidade de Minas Gerais, no ano de 2018. A produção dos dados se deu por meio da elaboração de narrativas e vivências da Rede de Atenção Psicossocial e das relações sociais da usuária-guia, denominada “Borracha”. Resultados: A partir do acompanhamento da produção do cuidado para com a usuária, foi possível visualizar os platôs que permeiam seu caminho, relacionados ao seu quadro psiquiátrico, ao gênero e à cor da pele e que geram estigmas que dificultam o seu caminhar na rede. Mas, apesar dos obstáculos, tem-se o acolhimento desta nos serviços substitutivos. Outro fator que desponta como possibilidade de cuidado e de reinserção social é a produtividade e geração de renda, que propicia um sentimento de pertencimento social ao indivíduo. Conclusão: Nesse sentido, apesar das falhas existentes na rede, têm-se possibilidades e mecanismos, já endossados nas políticas públicas, para a efetivação da reinserção social, como a economia solidária, bastando que Estado, gestores e profissionais de saúde se empenhem em implementá-las.Referências
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