CONHECIMENTO SOBRE INFLUENZA ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UM HOSPITAL GERAL

Autores

  • Larissa Maria Isaac Maximo Instituto Fernandes Figueira / FIOCRUZ; Escola de Medicina Souza Marques (FTESM/EMSM)
  • Nathalia Marcy Barbosa da Cunha Instituto Fernandes Figueira / FIOCRUZ; Escola de Medicina Souza Marques (FTESM/EMSM)
  • Maria Eduarda Pereira de Queiroz Hospital Municipal Miguel Couto; Escola de Medicina Souza Marques (FTESM/EMSM)
  • Nataly Damasceno de Figueiredo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva – IESC/UFRJ; Escola de Medicina Souza Marques (FTESM)

DOI:

https://doi.org/10.18310/2446-4813.2015v1n3p37-48

Palavras-chave:

Influenza, H1N1, Profissionais de Saúde, Conhecimento, Educação Permanente, Saúde Pública

Resumo

Em 2009, ocorreu uma pandemia do vírus Influenza A H1N1. Por conta da capacidade de disseminação do vírus, o mesmo foi alvo de preocupação por toda a sociedade. Com isso, observou-se a importância de profissionais de saúde capacitados para realização de diagnóstico e tratamento oportunos bem como medidas de prevenção e controle da epidemia. O objetivo é avaliar o conhecimento de profissionais da saúde sobre a Influenza H1N1. A pesquisa teve como público-alvo profissionais da saúde de um hospital geral do município do Rio de Janeiro, referência durante a epidemia de 2009. Aplicou-se um questionário durante a campanha de vacinação destinada a este grupo, realizada pelo Núcleo de Epidemiologia do hospital. De 1710 vacinados, 462 participaram da pesquisa. A média de idade foi de 38,9 anos (DP ± 11,96), sendo 61,5% do sexo feminino e 33,3% do sexo masculino. Em relação à categoria funcional, 25,5% eram médicos, 39,6% enfermeiros e 34,6% da categoria “outros”. Na autoavaliação do conhecimento sobre a doença, 45% classificaram seus conhecimentos sobre a doença como Muito Bom ou Bom. As pontuações médias obtidas dos conhecimentos sobre fatores de risco mostram um bom desempenho dos médicos, com média de 6,17 (± 2,9)  acertos, quando o máximo seriam 10. Os resultados apontam que o conhecimento demonstrado pelos profissionais de saúde é insuficiente. Este grupo tem papel fundamental de enfrentar provável segunda onda causada por este vírus. Assim, são importantes ações contínuas de educação e informação direcionadas a este público, bem como subsídio ao seu planejamento e organização.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

Maximo, L. M. I., Cunha, N. M. B. da, Queiroz, M. E. P. de, & Figueiredo, N. D. de. (2015). CONHECIMENTO SOBRE INFLUENZA ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UM HOSPITAL GERAL. aúde m edes, 1(3), 37–48. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2015v1n3p37-48

Edição

Seção

Artigos Originais