EM BUSCA DA VIDA INTERSETORIAL DE MARILDA: SAÚDE MENTAL E OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS.
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2017v3n3p242-255Palavras-chave:
Intersetorialidade – Políticas Públicas – Diálogo – Saúde Mental – Caso.Resumo
Esta pesquisa busca cartografar como acontece a intersetorialidade, estratégia idealizada em várias conferências de políticas públicas brasileiras, entrevistando atores sociais envolvidos no caso de uma usuária de vários serviços públicos de um município da região metropolitana de Porto Alegre, a Marilda. A pesquisa busca interlocuções de três setores envolvidos neste caso – saúde, justiça e assistência social – entrevistando um profissional de cada um destes e também consultando prontuários e outros registros institucionais por onde ela andou em busca de uma vida melhor. Os referenciais da Análise Institucional articulam-se com as diretrizes políticas dos Sistemas Únicos de Saúde e Assistência Social. O método da pesquisa é a cartografia. Observaram-se várias vias de diálogo entre as políticas assistenciais, canais de comunicação fluidos, ainda que hajam posições muito aquém de alcançar a construção de um caso intersetorial, complexo e coletivo.Referências
Referências Bibliográficas:
(1) Galeano, E. As veias abertas da América Latina. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1978.
(2) Castel, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 9ª ed. Petrópolis: Vozes; 2010.
(3) Zambenedetti, G. Configurações de rede na interface saúde mental e saúde pública – Uma análise a partir das Conferências Nacionais de Saúde e Saúde Mental. [Dissertação]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre; 2008.
(4) Santos, M. Intersetorialidade – conceito. 2004. (texto acessado em 17 de agosto de 2011). Disponível em www.redeunida.com.br.
(5) Terragno, T. Uma coreografia do cuidar na saúde mental: dança, bergamota e desejo de criação [Monografia]. Programa de Aperfeiçoamento Especializado em Saúde Mental realizado sob a forma de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental: Porto Alegre: Brasil; 2007.
(6) Fagundes, S. M. S. Águas da pedagogia da implicação: intercessões da educação para as políticas públicas de saúde [Dissertação]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Brasil; 2006.
(7) Prado M. Estamira (filme documentário). Rio de Janeiro; 2004.
(8) Rolnik, S. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS: Sulina; 2006.
(9) Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia L. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina; 2010.
(10) Teixeira, R. R. O acolhimento num serviço de saúde entendido como uma rede de conversações. In: Roseni Pinheiro e Rubem Araujo de Mattos, organizadores. Construção da Integralidade: cotidiano, saberes e práticas de saúde. Rio de Janeiro: UERJ; IMS: ABRASCO; 2003.
(11) Deleuze, G., Guattari F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 3. São Paulo: Editora 34; 2007.
(12) Mehry, E. E. Enfrentar a lógica do processo de trabalho em saúde: um ensaio sobre a micropolítica do trabalho vivo em ato, no cuidado. In: Sérgio Resende Carvalho, Maria Elisabeth Barros, Sabrina Ferigato, organizadores. Conexões: saúde coletiva e políticas de subjetividade. São Paulo: Hucitec; 2009.
(13) Delgado, G. G. D., Couto, M. C. V. Intersetorialidade: uma exigência da clínica com crianças na Atenção Psicossocial. In: Edith Lauridsen-Ribeiro e Oswaldo Yoshimi Tanaka, organizadores. Atenção em Saúde Mental para crianças e adolescentes no SUS: contribuições para uma prática responsável. São Paulo: Editora Hucitec; 2010.
(14) Souza, E. L. A. (A vida entre parênteses) - o caso clínico como ficção. Revista Psicologia Clínica 2000. vol. 12, n. 1: Porto Alegre.
(15) Teixeira, R. R. Modelos comunicacionais e práticas de saúde. Rev. Interface - comunicação, saúde, educação 1997. Botucatu: Fundação UNI; v. 1:7-40.
(16) Brasil. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União 2006; 8 ago.
(17) Brasil. Portaria 336, de 19 de fevereiro de 2002. Estabelece as modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Diário Oficial da União 2002; 19 fev.
(18) Brasil. Relatório Final da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial, 27 de junho a 01 de julho de 2010. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde; 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com os direitos de publicação para o periódico. Este periódico é de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no link a seguir https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).
