Sequestro e negligência como política de Estado: Experiências da segunda geração de atingidos pela hanseníase
DOI:
https://doi.org/10.18310/2446-4813.2018v4n1suplemp153-168Palavras-chave:
hanseníase, políticas de Estado, parentesco e direitos humanosResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a experiência de familiares separados durante as políticas de isolamento compulsório das pessoas atingidas pela hanseníase no Brasil. Especificamente, busca-se refletir acerca dos trajetos e desafios enfrentados pelos filhos que foram separados dos pais isolados, além de lançar questões em torno das atuais políticas estatais de reparação aqueles sujeitos. Esse trabalho está baseado em dados etnográficos coletados ao longo dos últimos cinco anos junto a familiares e filhos, além de dialogar com fontes secundárias. Demonstramos a complexidade das experiências de separação, a forma como ela reverbera no presente e os desafios em face à burocracia do Estado quando o tema são as políticas reparatórias. Refletir sobre a experiências de separação compulsória da segunda geração de atingidos pela hanseníase pode lançar novas questões às atuais políticas estatais dirigidas a usuários de crack; ou seja, trata-se de um convite de aprendizado sobre experiências do passado em busca de um futuro mais justo e para que os mesmos erros não se repitam.Downloads
Publicado
2018-07-29
Como Citar
Maricato, G., & Moreira de Sousa, A. C. (2018). Sequestro e negligência como política de Estado: Experiências da segunda geração de atingidos pela hanseníase. aúde m edes, 4(1 Suplem), 153–168. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2018v4n1suplemp153-168
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Artigos Originais
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