http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/issue/feedSaúde em Redes2024-11-12T12:30:59+00:00Alcindo Antônio Ferlarevista@redeunida.org.brOpen Journal SystemsPeriódico dedicada aos campos do Ensino na Saúde, da Saúde Coletiva e Educação em Saúdehttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4323Perfil nutricional de usuários do Sistema Único de Saúde de um distrito sanitário da capital do estado de Goiás em diferentes ciclos de vida2024-05-21T13:57:53+00:00Carla Cristina da Conceição Ferreiracarlaferreira.nutri@gmail.comDenise Nunes Barnabédenise_2601@hotmail.comKarem Lays Soares Lopeskaremresidencia@gmail.comKarine Anusca Martinskarine_anusca@ufg.br<p><strong>Objetivo</strong>: analisar alteração no estado nutricional de usuários do SUS de um distrito sanitário da capital do estado de Goiás, em diferentes ciclos da vida. <strong>Métodos</strong>: estudo transversal institucional. Dados obtidos por meio eletrônico. Variáveis estudadas: sexo, peso, altura, gestação, idade e classificação do diagnóstico nutricional (peso para idade e Índice de Massa Corporal). Para tabulação e análise dos dados utilizaram-se os programas Microsoft Excel 97-2003 e STATA 12.0. <strong>Resultados</strong>: Avaliaram-se dados de 104.190 indivíduos, sendo 38,5% crianças até nove anos; 11,7% adolescentes; 45,2% adultos e 4,6% idosos. Houve redução gradativa do percentual de peso adequado e aumento progressivo do excesso de peso com o avançar da idade, com leve redução nos idosos. Na comparação de cada parâmetro do estado nutricional nos quatro anos de análise houve diferença significativa apenas para prevalência de baixo peso entre todos os ciclos de vida. <strong>Conclusão</strong>: constatou-se aumento expressivo de excesso de peso com o avançar da idade, nos períodos avaliados. Reforça-se a necessidade de acompanhamento do estado nutricional, com vistas a elaborar estratégias de enfrentamento para as classificações extremas, como o baixo peso e, principalmente, o excesso de peso.</p>2024-09-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Carla Cristina da Conceição Ferreira, Denise Nunes Barnabé, Karem Lays Soares Lopes, Karine Anusca Martinshttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4609Saberes dos Agentes Comunitários de Saúde sobre prevenção do câncer de colo de útero2024-07-16T15:13:47+00:00Cassandra da Silva Fonsecacassandrasilvafonseca@gmail.comAline da Costa Viegas aline.viegas@ebserh.gov.brCleusa Marfiza Guimarães Jaccottet cleusa.jaccottet@ebserh.gov.brCamilla Oleiro da Costa Milczarskicamillaoleiro@gmail.comCaroline Farias Cruzcarolinecruzto@gmail.comJuliana Graciela Vestena Zillmerjuzillmer@gmail.com<p><strong>Introdução</strong>: o câncer de colo uterino é considerado um problema de saúde pública, e o agente comunitário de saúde ao estar no território é um importante aliado na sua prevenção. <strong>Objetivo</strong>: analisar os saberes de agentes comunitários de sau?de sobre prevenção do câncer de colo uterino. <strong>Métodos</strong>: trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da pesquisa-ação, realizada em novembro de 2019, em uma Unidade Básica de Saúde da região sul do Rio Grande do Sul. Participaram da pesquisa dez agentes comunitários de saúde. Para a produção de dados utilizou-se um questionário para caracterização dos participantes e oficinas com participação ativa dos agentes comunitários. Para a análise de dados utilizou-se a análise de conteúdo temática. <strong>Resultados</strong>: a pesquisa indicou que os profissionais possuem saberes sobre o câncer de colo uterino, porém alguns apresentam insegurança para abordar o tema e orientar as mulheres para prevenção. Constatou-se que há fragilidades quanto à formação e educação continuada na atenção primária à saúde. <strong>Conclusão</strong>: há necessidade de promover espaços educativos para a reflexão crítica das práticas dos agentes comunitários a fim de fortalecer a prevenção do câncer de colo uterino.</p>2024-11-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cassandra da Silva Fonseca, Aline da Costa Viegas , Cleusa Marfiza Guimarães Jaccottet , Camilla Oleiro da Costa Milczarski, Caroline Farias Cruz, Juliana Graciela Vestena Zillmerhttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4150“Cuidar do outro é também cuidar de mim”: percepção sobre autocuidado dos profissionais residentes durante a COVID-192024-09-12T11:34:59+00:00Alessandra Luiza de Oliveiraaleluizaoliveira2@gmail.comCássia de Andrade Araújo cassia.araujo@fiocruz.brJaqueline Tavares de Assisjaqueassis@gmail.com<p>O Projeto “Cuidar do outro é também cuidar de mim” foi desenvolvido entre março de 2020 a março de 2021 pelo Núcleo de Saúde Mental Álcool e outras Drogas da Fiocruz Brasília, através do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras drogas, visando ofertar suporte psicossocial para profissionais residentes das unidades Fiocruz que atuam em campos de prática relacionados ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. <strong>Objetivo</strong>: Evidenciar a percepção de autocuidado e cuidado com o outro de profissionais residentes atuantes em campo no contexto de pandemia, quanto à experiência do projeto e sua repercussão na saúde mental dos participantes. <strong>Método</strong>: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando levantamento bibliográfico, análise documental e entrevistas semiestruturadas como instrumentos de pesquisa, cuja análise dos dados se deu por meio da análise de conteúdo, proposta por Bardin. <strong>Resultado</strong>: Evidenciou-se que a pandemia por Covid-19 afetou diretamente o autocuidado dos profissionais residentes, contribuindo para uma soma de fatores que unidos geram sofrimento mental e impactando, em alguns momentos, a qualidade da assistência ao usuário. O Projeto foi considerado uma importante estratégia de cuidado ofertado, extremamente necessária para o contexto vivenciado, trazendo benefícios aos participantes, alcançando assim um lugar de relevância para os residentes. <strong>Conclusão</strong>: O debate científico sobre a saúde mental dos profissionais no contexto pandêmico poderá contribuir com a literatura e subsidiar políticas públicas voltadas à implantação de estratégias de cuidado, outras iniciativas semelhantes, proporcionando um realce da abordagem interdisciplinar, no olhar mais amplo e integral para a saúde.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Alessandra Luiza de Oliveira, Cássia de Andrade Araújo , Jaqueline Tavares de Assishttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4557Diálogos decoloniais sobre o parir: a experiência das oficinas de trocas de saberes com parteiras tradicionais do Amazonas2024-05-17T17:59:21+00:00William Pereira Santospereirasantoswilliam85@gmail.comInna Silva de Moraesinna_moraes_23@hotmail.comMaria do Perpétuo Socorro da Silva Rodriguessocorromariasil2@gmail.comJúlio Cesar Schweickardtjulio.ilmd@gmail.comAlcindo Antônio Ferlaferlaalcindo@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> No Amazonas, as Parteiras Tradicionais exercem papel relevante no cuidado às pessoas gestantes nas distintas fases da gestação, fortalecendo a rede de autocuidado e auxiliando na redução da mortalidade materno-infantil. <strong>Objetivo:</strong> Refletir sobre a produção de saúde no território amazônico a partir das Oficinas de Trocas de Saberes com as Parteiras Tradicionais nos municípios abrangidos pelo projeto “A inserção das parteiras tradicionais na atenção à saúde da mulher gestante na Atenção Básica em áreas ribeirinhas do Estado do Amazonas”. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um relato de experiência sobre as oficinas de trocas de saberes com as parteiras tradicionais realizadas entre 2022 e 2023, em diferentes municípios e regiões de saúde do Amazonas. <strong>Resultados:</strong> As oficinas reuniram o total de 356 pessoas, sendo Tabatinga (n=41); Maués (n=61); Manicoré (n=39); Parintins (n=36); Tefé (n=70); Fonte Boa (n=46); e Manaus (n=63). As oficinas tiveram participação expressiva das parteiras, que debateram o trabalho realizado nos territórios, ressaltando os desafios, culturas e a ancestralidade, gerando interfaces com diversas questões relacionadas aos territórios e à organização dos serviços oficiais de saúde. <strong>Conclusão:</strong> As oficinas realizadas são espaços relevantes e oportunos de aprendizagens; fortalecem o serviço público de saúde à medida que aumentam as redes de cuidado nos territórios; e contribuem com o rompimento do pensamento colonial, que hierarquizou os conhecimentos e a compressão de produção de saúde, que exclui, inclusive, os saberes e práticas tradicionais. O cuidado na gestação e no parto adquire novas texturas de integralidade quando planejado com a lógica dos conhecimentos e práticas tradicionais.</p>2024-10-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 William Pereira Santos, Inna Silva de Moraes, Maria do Perpétuo Socorro da Silva Rodrigues, Júlio Cesar Schweickardt, Alcindo Antônio Ferlahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4523Promoção e proteção da saúde mental e do bem-viver amazônidas em Belém do Pará: primeiros passos de uma pesquisa viva em ato2024-05-17T18:02:23+00:00Marcio Mariath Bellocmmbelloc@gmail.comKárol Veiga Cabralkarolveigacabral@gmail.comCarlos Eduardo Lima Leão de Araújocaduleaoaraujo@gmail.comEliany Nazaré Rodrigues Rodrigueselianyrrodrigues@gmail.comLevy Araujo Dias Paeslevyypaes@gmail.comPriscila Iara da Silva Louzada da Costapriscilaiaralouzada@gmail.comRafaella Pacheco Matosrafaellaxdesign@gmail.comTamires Costa Mendestamires.mendes@ifch.ufpa.brThays Vilhena Costathaysvilhena449@gmail.comValéria da Silva de Sousavaleria.sousa@icsa.ufpa.br<p>O artigo trata da estruturação e primeiros resultados de uma pesquisa-ação participativa sobre a promoção e proteção da saúde mental e do bem-viver, no âmbito da atenção primária em saúde e da ação comunitária dirigida a populações ribeirinhas e urbanas em Belém do Pará, Amazônia. Objetiva-se conhecer, fortalecer e ampliar experiências de cuidado em quatro territórios da cidade: uma comunidade ribeirinha, uma comunidade ribeirinha urbana, um bairro periférico e a comunidade discente vulnerável da Universidade Federal do Pará. Trata-se da produção conjunta com os atores sociais de práticas de cuidado de conhecimento vivo em ato como dispositivo de proteção e promoção da saúde mental e do bem-viver. Nestes primeiros passos de um caminho trilhado coletivamente com os atores sociais e seus territórios existenciais, aprofundamos o conhecimento sobre os efeitos do contexto atual sobre a vida das pessoas, encontramos e fortalecemos experiências grupais de cuidado articuladas a serviços de atenção básica e à ação comunitária, bem como construímos coletivamente experiências de cuidado a partir da própria diversidade local.</p>2024-10-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcio Mariath Belloc, Károl Veiga Cabral, Carlos Eduardo Lima Leão de Araújo, Eliany Nazaré Rodrigues Rodrigues, Levy Araujo Dias Paes, Priscila Iara da Silva Louzada da Costa, Rafaella Pacheco Matos, Tamires Costa Mendes, Thays Vilhena Costa, Valéria da Silva de Sousahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4475Governança e controle social do Sistema Único de Saúde em uma região de saúde do estado de Pernambuco 2024-06-12T15:09:41+00:00Mauricio Clemente Silvamauricio.clemente@ufpe.brPetronio Jose de Lima Martellipetronio.martelli@ufpe.brEllem Najla Ferreira Rodriguesellen.rodrigues1@hotmail.com<p>O trabalho objetiva observar a definição de políticas em uma região de saúde e possíveis pontos de conflito existentes nas relações entre um conselho de saúde de um município sede de regional de saúde (Garanhuns) e a instância de pactuação regional CIR (Comissão Intergestores Regional). Utilizou-se de uma abordagem qualitativa, observacional, longitudinal e exploratória a partir de análise documental. O material foi submetido a análise de conteúdo temática conforme Bardin e posteriormente o <em>corpus textual</em> foi submetido ao método de Reinert e a análise de similitude por meio do software IRAMUTEQ. O Conselho Municipal de Saúde de Garanhuns apresentou maturidade institucional e amplo envolvimento com diversos atores sociais, porém o debate sobre a rede regionalizada não esteve presente na pauta da instituição. Nas reuniões da Comissão Intergestores Regional a temática da participação social não esteve presente e foram registradas queixas quanto ao funcionamento da instituição, tanto por parte dos pequenos municípios como por parte dos representantes estaduais. A partir das evidências obtidas no universo do estudo, foi possível demonstrar que houve um vazio de representação social no planejamento e na gestão regional do sistema de saúde no período analisado na V Gerência Regional de Saúde de Pernambuco.</p>2024-11-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mauricio Clemente Silva, Petronio Jose de Lima Martelli, Ellem Najla Ferreira Rodrigueshttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4449Necessidades em saúde das mulheres pardas e pretas assistidas na Atenção Primária à Saúde de um município do Recôncavo da Bahia: relato de experiência2024-05-26T09:49:01+00:00Indaiana Santos Carobenseindaianacarobense@outlook.comAdriane Café Barbosaadrianecafenutri@gmail.comAna Paula Costa Araújopaulacosaraana@gmail.comMonique Santos de Almeidamonialmeida08@gmail.comHully dos Santos Varjãohullyvarjaopsi@gmail.comJerusa da Mota Santanajerusanutri@ufrb.edu.br<p>As necessidades em saúde envolvem as demandas biológicas e determinações sociais. As mulheres são mais da metade da população e estão vulneráveis a agravos na saúde devido ao contexto biopsicossocial em que se encontram. Portanto, objetiva-se relatar as principais necessidades em saúde de mulheres identificadas por estudantes do PET-Saúde. Foram realizadas conversas com duas informantes-chave (enfermeira e agente comunitária de saúde), para compreender os aspectos da USF e as principais necessidades de saúde das mulheres em idade fértil. O perfil da população observada era composto por mulheres pretas e pardas em idade fértil e de baixa renda, tendo como principais queixas: diabetes, hipertensão arterial sistêmica, ansiedade e depressão. As necessidades em saúde são fortemente impactadas por fatores externos da dimensão biológica. A estrutura física e social da USF estudada dificultou a atenção plena da saúde para as mulheres.</p>2024-11-19T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Indaiana Santos Carobense, Adriane Café Barbosa, Ana Paula Costa Araújo, Monique Santos de Almeida, Hully dos Santos Varjão, Jerusa da Mota Santanahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4383Saúde mental e a pandemia de Covid-19: principais tópicos publicados em português e italiano no Twitter2024-03-05T14:03:06+00:00Priscila Batista de Araujomainipriscila@gmail.comLaysa Fernanda Silva Pedrollolaysa.pedrollo@usp.brKelly Graziani Giacchero Vedanakellygiacchero@eerp.usp.br<p><strong>Objetivo</strong>: Analisar os tópicos publicados sobre saúde mental e a pandemia de Covid-19 em postagens públicas em português e italiano no Twitter. <strong>Metodologia</strong>: Estudo de abordagem qualitativa, transversal, desenvolvido a partir da análise de postagens públicas no Twitter em língua portuguesa e italiana sobre saúde mental e a pandemia de Covid-19. Os dados foram extraídos, transcritos e o conteúdo foi analisado por meio da Análise Temática. <strong>Resultados</strong>: Um total de 430 postagens publicadas no Twitter foram analisadas e cinco categorias foram criadas: Críticas diversas sobre comportamento e políticas públicas; Restrições e privações; A (des)atenção ao cuidado com a saúde mental; Burnout, exaustão e sobrecarga emocional; e Impacto da pandemia na educação. <strong>Conclusão</strong>: As análises revelaram impactos em diferentes esferas da vida dos usuários do Twitter em ambos os países, principalmente em aspectos relacionados ao cuidado com a saúde mental no ambiente virtual.</p>2024-10-04T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Priscila Batista de Araujo, Laysa Fernanda Silva Pedrollo, Kelly Graziani Giacchero Vedanahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4272Reflexões sobre descentralização do SUS e o direito à saúde 2024-06-27T14:51:22+00:00Isabela Barboza da Silva Tavares Amaralisabela.t.amaral@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo do presente ensaio teórico é desvelar se existe uma interface associativa entre a descentralização do SUS e a efetivação do direito à saúde no Brasil. <strong>Método:</strong> O presente ensaio deriva de reflexões tecidas no desenvolvimento da etapa teórica de uma Tese de Doutorado, que buscou analisar um estudo de caso acerca de uma experiência entre instituições políticas e jurídica. <strong>Resultados:</strong> Há uma complexidade de contextos históricos e fatores sociais que configuram o direito à saúde como um fenômeno social, que, embora forjado em robusto arcabouço jurídico, na prática, nem sempre corresponde àquilo que se cristalizou enquanto norma. Entende-se que, para o contexto brasileiro, a descentralização por si só como uma diretriz organizativa da gestão do SUS, visando à municipalização dos serviços sem o provimento das condições adequadas para tal, pode inclusive incrementar os desafios postos à efetivação do direito à saúde no Brasil. <strong>Considerações finais: </strong>É preciso encontrar meios de fortalecimento da gestão pública municipal e estadual, incluindo a possibilidade de aumento dos gastos no setor saúde, ao contrário da opção estatal legitimada na EC 95. De outra forma, a descentralização nunca evidenciará a potência do controle social e da capacidade de uma gestão local fortalecida em um contexto tão heterogêneo de distribuição de recursos e permeado pelas heranças dos “ismos” que remontam a história da formação da burocracia pública no Brasil. São necessárias contribuições científicas que possam nortear ações político-institucionais que tornem a saúde um direito constitucional a ser priorizado.</p>2024-10-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Isabela Barboza da Silva Tavares Amaralhttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4572Fatores de risco e prevalência das infecções oportunistas em gestantes com HIV atendidas em um hospital público e universitário do Sul do Brasil2024-08-13T11:23:53+00:00Luisa Schiaveninluisaschiavenin01@gmail.comFernanda Daros Stedilefestedile@yahoo.com.brAlexandre Meneghello Fuentefriaalexandre.fuentefria@ufrgs.brDiego Gnattadiego.gnatta@ufrgs.br<p>Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de infecções oportunistas durante a gestação de mulheres portadoras do HIV e os possíveis fatores de risco que podem estar relacionados. <strong>Método</strong>: foi realizado um estudo transversal prospectivo com gestantes vivendo com HIV acompanhadas no ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre abril e outubro de 2022. Os dados foram obtidos através de entrevistas às pacientes, via formulário, e por meio dos resultados de exames microbiológicos e imunológicos coletados nos prontuários eletrônicos de cada gestante. <strong>Resultados</strong>: Foram incluídas 41 gestantes, das quais 30 (73,17%) apresentam uma ou mais infecções oportunistas, sendo as mais frequentes as causadas pelos patógenos Gardnerella vaginalis (29,3%) e Streptococcus agalactiae (24,4%). Dezesseis (39,1%) gestantes apresentaram contagem de linfócitos T CD4<sup>+</sup> ? 350 cél/mm<sup>3</sup> e 10 (24,4%) tiveram carga viral detectável. Quanto ao perfil demográfico e social, a maioria era de cor preta (43,9%), com ensino médio incompleto (31,7%) e com renda familiar média de 1 a 2 salários mínimos (43,9%). <strong>Conclusão</strong>: a prevalência de gestantes vivendo com HIV acometidas por uma ou mais infecções oportunistas foi alta (73,2%) e quatro entre dez apresentaram contagem de linfócitos T CD4<sup>+</sup> menor que 350 cél/mm<sup>3</sup>, classificando-as como imunossuprimidas, sugerindo possível baixa adesão ao TARV. Fatores socioeconômicos, como escolaridade e renda, podem contribuir com o surgimento das infecções oportunistas.</p>2024-09-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luisa Schiavenin, Fernanda Daros Stedile, Alexandre Meneghello Fuentefria, Diego Gnattahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4550Registro de revisões sistemáticas: o que é e para que serve?2024-06-03T22:54:37+00:00Gabriela Garcia de Carvalho Lagunagabrielagcl@outlook.comCalila Oliveira Alvescalilaoliveira05@gmail.comAline Prates Correiaalinepratescorreia@gmail.comRamon Sena de Jesus dos Santosramonsena2022@gmail.comAnne Sulivan Lopes da Silva Reisannesulivanreis@gmail.comGrasiely Faccin Borgesgrasiely.borges@gmail.com<p>O registro de revisões sistemáticas e protocolos de pesquisa é uma recomendação para a transparência e a qualidade da pesquisa científica. Objetiva-se descrever acerca do registro de revisões sistemáticas, incluindo plataformas nas quais esse registro pode ser feito. Trata-se de um estudo descritivo sobre aspectos metodológicos relativos ao registro de revisões sistemáticas. Apresenta-se uma síntese sobre plataformas de registro de revisões sistemáticas - Cochrane Database of Systematic Reviews; International Prospective Register of Systematic Reviews e Open Science Framework - bem como sobre a possibilidade de registro de protocolos de pesquisa. Esses processos visam a pesquisa baseada em evidências, evitar a duplicidade de estudos, adequar métodos de revisão e diminuir vieses, bem como da forma de utilizar essas ferramentas, assim permitem uma melhor análise de informações e tomada de decisões em saúde.</p>2024-10-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriela Garcia de Carvalho Laguna, Calila Oliveira Alves, Aline Prates Correia, Ramon Sena de Jesus dos Santos, Anne Sulivan Lopes da Silva Reis, Grasiely Faccin Borgeshttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4511Passos e descompassos na experiência de discriminação racial por estudantes universitários2024-07-22T17:53:20+00:00Eliany Nazaré Oliveiraelianyy@hotmail.comPaulo César De Almeida pc2015almeida@gmail.comPaulo Jorge de Almeida Pereira ppereira@ucp.ptPedro Lucas Alves plucasalvs@gmail.comCaio San Rodrigues caiosanrodrigues2000@gmail.comGleisson Ferreira Lima gleisson_nega@hotmail.comPollyanna Martins Pereirapollysobral@yahoo.com.br<p><strong>Objetivos</strong>: Discutir as experiências de discriminação racial sofrida por estudantes universitários. <strong>Métodos</strong>: Estudo exploratório, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado em 2023, com amostra de 751 estudantes. Utilizaram-se da Escala de Experiências de Discriminação e dos dados sociodemográficos, coletados de forma on-line e presencial. <strong>Resultados</strong>: A maioria dos estudantes era do sexo feminino (53%). Em relação à disposição positiva para compartilhar as experiências de discriminação com outras pessoas, as mulheres lideraram, com 80,2%. No que tange às vivências de experiências discriminatórias, os homens revelaram maior proporção, com 32,3%, e as mulheres, com 29,2%. Revelou-se que referente à infância, as mulheres apresentaram maior preocupação com o tratamento injusto em razão da raça ou cor da pele (66%). Em relação aos ambientes com alta exposição à discriminação, a escola foi a mais apontada, por 33,4% dos homens e 29,9% das mulheres. <strong>Conclusões</strong>: Os estudantes pardos e pretos estão mais suscetíveis a vivenciarem experiências de discriminação. Além disso, grande parte dos participantes se mostraram encorajados a buscar formas de combater os atos discriminatórios, descartando o silêncio como resposta.</p>2024-10-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eliany Nazaré Oliveira, Paulo César De Almeida , Paulo Jorge de Almeida Pereira , Pedro Lucas Alves , Caio San Rodrigues , Gleisson Ferreira Lima , Pollyanna Martins Pereirahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4447Cuidados paliativos na emergência: um novo chamado para a educação médica no Brasil 2024-06-12T15:37:27+00:00Jessica Corrêa Pantojajessicacorreapantoja@gmail.comMaria Elisa Gonzalez Mansomansomeg@hotmail.com<p>Este estudo investiga a implementação e eficácia dos cuidados paliativos na área de emergência médica. Através de uma análise bibliográfica, foram identificadas deficiências e percepções divergentes sobre essa abordagem na medicina de emergência. As principais lacunas se concentram em várias áreas, evidenciando limitações e interpretações divergentes, especialmente na visão dos profissionais de saúde. Além disso, destaca-se a falta de conscientização sobre os cuidados no fim da vida, especialmente entre médicos de emergência menos experientes. Esse panorama reforça a urgência de pesquisas que esclareçam a aplicação efetiva desses cuidados nos prontos-socorros brasileiros, onde essa prática ainda não está consolidada. Conclui-se que uma mudança de perspectiva, voltando o foco não apenas para “salvar vidas”, mas também para preservar a dignidade humana, é essencial para uma prestação de serviços de emergência mais humanizada.</p>2024-10-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jessica Corrêa Pantoja, Maria Elisa Gonzalez Mansohttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4386Atividade de integração ensino-serviço-comunidade com foco na educação interprofissional: significados para o trabalho em equipe 2024-05-28T17:12:50+00:00Gabriel Brazil de Paulabrazil_gabriel@hotmail.comRenyelle Schwantes de Souzarenyelle@gmail.comRamona Fernanda Ceriotti Toassiramona.fernanda@ufrgs.br<p><strong>Introdução</strong>: Educação interprofissional (EIP) com estímulo a práticas colaborativas tem potencial para melhorar a experiência de cuidado em saúde. <strong>Objetivo</strong>: Compreender o significado da atividade de integração ensino-serviço-comunidade, orientada pelas bases teóricas da EIP, para o processo de trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde (APS). <strong>Métodos</strong>: Pesquisa de abordagem qualitativa fenomenológica. Entrevistas individuais semiestruturadas foram realizadas com agentes comunitários de saúde (ACS), gestores da APS e residentes. O material foi interpretado pela análise de conteúdo, apoiada pelo software Visual Qualitative Data Analysis (ATLAS.ti). <strong>Resultados</strong>: Participaram do estudo 15 ACS, cinco gestores e dois residentes (n=22). Por meio de dinâmica pedagógica interativa, a atividade de EIP possibilitou troca de saberes/experiências e aprendizado compartilhado entre profissões da saúde. Destacou o conhecimento sobre o papel profissional/valorização de ACS, estimulando a disponibilidade para o aprender e ensinar. Produziu espaços de discussão de casos/situações que trouxe novas possibilidades de pensar-agir saúde. A construção coletiva de ferramentas de cuidado oportunizou sua incorporação ao trabalho das equipes, o que motivou os profissionais e qualificou o cuidado aos usuários-famílias. Diferenças de reconhecimento/valorização que determinadas profissões apresentam para os usuários foram percebidas por ACS. <strong>Conclusões</strong>: A interação entre profissões no cotidiano do trabalho promoveu o desenvolvimento de competências colaborativas voltadas à comunicação interprofissional, ao conhecimento sobre o papel de cada núcleo dentro do processo de trabalho em equipe e ao cuidado centrado no paciente/usuário. Novas pesquisas são recomendadas, analisando os efeitos da contratualização da APS e as mudanças na Política Nacional de Atenção Básica na educação/trabalho interprofissional.</p>2024-10-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriel Brazil de Paula, Renyelle Schwantes de Souza, Ramona Fernanda Ceriotti Toassihttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4461Associação entre obesidade e hipertensão em crianças: uma revisão integrativa da literatura2024-03-25T17:59:12+00:00Jenifer de Moura Peixotojenifer2004000@gmail.comJuliana Melo Guerreiro Pereira julianamgpereira09@gmail.comGiovana Seixas de Melogiovanasmelo11@gmail.comGustavo Machado de Araujo gustavojk6ano@gmail.comIran Freire Anijar irananijarmedicina@gmail.comErnani dos Santos Carneiro Netto ernaninetto1@hotmail.comLeila Maués Oliveira Hannaleila.hanna@uepa.br<p>A obesidade é uma enfermidade crônica de magnitude alarmante, associada a diversas patologias, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Neste cenário, a hipertensão arterial infantil emerge como uma inquietação relevante, dada a correlação entre o excesso de adiposidade e distúrbios metabólicos e inflamatórios que concorrem para o aumento da pressão arterial. A presente revisão integrativa da literatura tem como objetivo analisar a relação entre obesidade e hipertensão infantil, destacando fatores de risco associados a ambas as condições. A pesquisa foi conduzida mediante a consulta das bases de dados PubMed e BVS, com uma seleção criteriosa de 126 artigos, dos quais 27 foram submetidos a uma análise detalhada de acordo com os critérios de elegibilidade, resultando na síntese dos resultados. Observou-se que os estudos investigados corroboram uma sólida associação entre obesidade e hipertensão em crianças, revelando uma correlação estatisticamente significativa entre essas condições. Em conclusão, os padrões alimentares emergem como elementos determinantes para os riscos associados à obesidade, enquanto a falta de atividade física se correlaciona diretamente com o desenvolvimento concomitante da obesidade e da hipertensão.</p>2024-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jenifer de Moura Peixoto, Juliana Melo Guerreiro Pereira , Giovana Seixas de Melo, Gustavo Machado de Araujo , Iran Freire Anijar , Ernani dos Santos Carneiro Netto , Leila Maués Oliveira Hannahttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4433 Diretrizes de formação para profissionais da saúde: tendências da pós-graduação brasileira 2024-05-07T22:49:45+00:00Daiana Cristina Wickertdaianacristinaw@gmail.comMaria Denise Schimithmaria-denise-schimith@ufsm.brDiéssica Roggia Piexakdiessicap@gmail.comCarla Kalline Alves Cartaxo Freitascarlakalline@gmail.comDaniela Dallegravedaniela.dallegrave@ufrgs.br<p><strong>Objetivo</strong>: identificar e caracterizar as tendências das produções brasileiras de teses e dissertações na elaboração de diretrizes de formação para profissionais da saúde. <strong>Método</strong>: revisão narrativa de literatura, desenvolvida por meio da análise de teses e dissertações brasileiras. Realizaram-se buscas no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, durante os meses de junho a julho de 2023. As estratégias de busca foram definidas após o mapeamento de termos e sinônimos nos Descritores em Ciências da Saúde. Foram incluídos estudos que apresentaram aspectos de uma diretriz de formação/educação de profissionais da saúde ou planos de ação para ações educativas. <strong>Resultados</strong>: Compuseram o <em>corpus</em> final de análise 11 estudos, os quais forneceram subsídios para duas categorias: (1) caracterização das teses e dissertações e (2) tendências teórico-metodológicas das diretrizes de formação para profissionais da saúde. <strong>Conclusões</strong>: a tendência na elaboração de diretrizes é de pesquisas qualitativas, do tipo pesquisa-ação, se afiliarem ao referencial de Paulo Freire, destacando o desenvolvimento coletivo de diretrizes, as quais consideram as falas dos envolvidos, com ênfase no pesquisar e agir em diferentes contextos, especialmente para a área da Enfermagem.</p>2024-10-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Daiana Cristina Wickert, Maria Denise Schimith, Diéssica Roggia Piexak, Carla Kalline Alves Cartaxo Freitas, Daniela Dallegravehttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4472Estresse e saúde mental de enfermeiros da emergência: uma revisão integrativa2024-03-03T15:27:08+00:00Patrícia Silva Pereiraenfer.patriciasilvapereira@gmail.comRegina Alves de Oliveira Netareginaneta2014@gmail.comEliany Nazaré Oliveiraelianyy@gmail.comAlda Kethellen Abreu Silvaaldakabreus@gmail.comFlávia Regino Oliveiraflavia.regino@hotmail.comPedro Lucas Alvesplucasalvs@gmail.com<p>O estresse entre enfermeiros da emergência é uma resposta física e psicológica às demandas excessivas, pressões e desafios presentes no ambiente de trabalho de serviços de emergência. Este estudo visa apresentar uma análise da literatura científica, destacando as evidências e os fatores identificados relacionados ao esgotamento profissional entre enfermeiros que atuam no setor emergencial. Refere-se a uma revisão integrativa da literatura, coletada no intervalo de 10/06/2023 a 07/07/2023 nos seguintes bancos de dados: SciELO, PubMed e Medline via BVS, identificando 108 artigos, sendo 8 deles escolhidos a partir dos critérios de elegibilidade, dos quais 6 abordam os aspectos que interferiram no estresse do enfermeiro emergencista e 2, formas de como intervir efetivamente para amenizar a exaustão dos profissionais da enfermagem no setor de estudo. Nesse contexto, é de suma importância ressaltar que o respaldo psicológico e o aprimoramento das habilidades profissionais desempenham papel fundamental no enfrentamento dos principais fatores desencadeadores de estresse.</p>2024-11-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Patrícia Silva Pereira, Regina Alves de Oliveira Neta, Eliany Nazaré Oliveira, Alda Kethellen Abreu Silva, Flávia Regino Oliveira, Pedro Lucas Alveshttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4674Memórias que formam: a integração do memorial ao Trabalho de Conclusão de Curso na Medicina2024-11-12T12:30:59+00:00Gabriela Garcia de Carvalho Lagunagabrielagcl@outlook.comLuana Kauany de Sá Santosluanakauany@hotmail.comFernanda Angélica da Silvafernandaangelica0374@gmail.comFernanda Khouri Barretofernanda.khouri@hotmail.comDanúsia Cardoso Lagodanusia.lago@ufba.brFabrício Freire de Melofabricio.freire@ufba.br<p>O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tradicionalmente marca o final da graduação e oportuniza ao estudante demonstrar os conhecimentos técnico-científicos adquiridos. No curso de Medicina do Instituto Multidisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia, essa proposta foi adaptada, com a inclusão do memorial pessoal e acadêmico na estrutura do TCC. Objetiva-se descrever acerca da vivência de três discentes na construção do TCC, com enfoque no memorial pessoal e acadêmico, bem como na apresentação e apreciação desses trabalhos na defesa pública. Apresenta-se um estudo descritivo do tipo relato de experiência. Ao atribuir ao memorial uma importância tradicionalmente reservada a um trabalho acadêmico, o colegiado do curso reconhece a importância da história de vida, dos princípios, das emoções e da trajetória acadêmica de cada discente por trás da decisão de se tornar médico(a). Desse modo, o memorial acadêmico, com a análise crítica e reflexiva das atividades desenvolvidas durante o curso, é complementar às experiências despertadas pela narração autobiográfica e tem seu ápice na escolha de um produto científico que enalteça a trajetória acadêmica e expresse sentido e significado pessoal. Esse processo contribui para a formação de médicos(as) qualificados(as), responsáveis, acolhedores(as) e propositivos(as) diante dos desafios que se impõe à saúde pública.</p>2024-11-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriela Garcia de Carvalho Laguna, Luana Kauany de Sá Santos, Fernanda Angélica da Silva, Fernanda Khouri Barreto, Danúsia Cardoso Lago, Fabrício Freire de Melohttp://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/4450Educação Permanente em Saúde para implementação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil: relato de experiência2024-06-12T15:43:08+00:00Francisco Valdicelio Ferreiracelionutri@gmail.comHelena Alves de Carvalho Sampaiodr.hard2@gmail.comJose Maria Ximenes Guimarães jose.ximenes@uece.brTamires Alexandre Félixtamiresafelix@gmail.comLetícia Reichel dos Santosleticiareichel15@gmail.comLarisse Araújo de Sousalarissesousa@sobral.ce.gov.brVanessa Silva Fariasvanessafarias@sobral.ce.gov.br<p><strong>Objetivos</strong>: Apresentar o processo de implementação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) voltada ao fortalecimento das ações de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a Alimentação Complementar Saudável (ACS) na Atenção Básica do município de Sobral - CE. <strong>Breve descrição da experiência</strong>: Trata-se de relato de experiência sobre a implementação da EAAB no município de Sobral - CE. Foram realizadas 38 oficinas de trabalho em 38 unidades de saúde com a participação da maioria dos profissionais de saúde da unidade, oportunizando a atualização sobre a temática e sua importância. Após as oficinas, pactuamos para que cada Unidade de Saúde realizasse ações com os usuários, gestantes e crianças objetivando a melhor adesão ao AME e ACS, e o monitoramento do estado nutricional e consumo alimentar das crianças através do sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Após todas as oficinas realizadas, totalizamos 76 ações, duas por unidade de saúde. Estas ações efetivaram a importância da Educação Permanente para os profissionais de saúde tornando possível disseminar esse conhecimento para o usuário do Sistema Único de Saúde. <strong>Conclusões</strong>: A EAAB oportunizou a melhoria do conhecimento e atualização profissional referente à temática, efetivou o acompanhamento das gestantes e crianças nos territórios, potencializando assim a melhor adesão no que diz respeito às ações de estímulo ao AME e ACS.</p>2024-11-13T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Francisco Valdicelio Ferreira; Helena Alves de Carvalho Sampaio, Jose Maria Ximenes Guimarães , Tamires Alexandre Félix, Letícia Reichel dos Santos, Larisse Araújo de Sousa, Vanessa Silva Farias