Utilização de medicamentos genéricos em Portugal: percepções e atitudes de doentes, médicos e farmacêuticos

Autores

  • Alexandre Morais Nunes Centro de Administração e Políticas Públicas, ISCSPP-ULisboa

DOI:

https://doi.org/10.18310/2446-4813.2022v8n1p131-144

Palavras-chave:

Medicamento, genéricos, sustentabilidade

Resumo

O medicamente genérico tem uma maior importância na promoção da sustentabilidade dos sistemas de saúde. O presente estudo pretende identificar as atitudes e percepção relativas à dispensa de medicamento genérico e sua substituição na perspectiva do utente (consumidor), médico (prescritos) e farmacêuticos (agentes que dispensam e recomendam da substituição). Como método foram aplicados três questionários foram elaborados (um para utentes, outro para médicos e outro para farmacêuticos). Os resultados foram analisados por modelos de análise estatística realizadas com recurso ao SPSS versão 26.0. Assim se verificou que todos os 300 utentes entrevistados conheciam ou já tinham ouvido falar em medicamentos genéricos apresentando um entendimento correto associado ao seu nível de escolaridade e influenciado pelo médico e farmacêutico. Por seu lado, 85% médicos entrevistados confirmam que têm promovido o medicamento genérico juntos dos seus utentes e 90% dos farmacêuticos referiram que recomendam a substituição de medicamentos de marca por genéricos. Concluiu-se assim que  embora a quota de medicamentos genéricos tenha crescido em período de austeridade, é ainda necessário divulgar mais a informação incentivando a opção e a adesão terapêutica dos utentes aos medicamentos genéricos.

Biografia do Autor

Alexandre Morais Nunes, Centro de Administração e Políticas Públicas, ISCSPP-ULisboa

Doutor em Administração da SaúdeProfessor Auxiliar Convidade do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de LisboaAssessor do Ministro da Saúde do Governo de Portugal

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Publicado

2022-05-10

Como Citar

Nunes, A. M. (2022). Utilização de medicamentos genéricos em Portugal: percepções e atitudes de doentes, médicos e farmacêuticos. aúde m edes, 8(1), 131–144. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2022v8n1p131-144

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