Editorial
DOI:
https://doi.org/10.18310/2358-8306.v3n6.p05Resumo
A conquista de melhores indexações para CADERNOS DE EDUCAÇÃO SAÚDE E FISIOTERAPIA tem sido uma meta dos colaboradores e dos editores da revista. Como citado em outras edições, essa busca e a manutenção da qualidade com respeito à singularidade e à produção dos autores tem se tornado um dos maiores desafios. Conciliar os vários olhares para um mesmo tema, a diversidade de métodos e técnicas de produção de conhecimento, as diversas bases epistemológicas que orientam a ciência, impõe um trânsito de avaliações e reavaliações que, ao mesmo tempo que qualifica o material encaminhado, produz um compasso de demora e espera para as publicações.Um aspecto importante a destacar quanto ao escopo dos Cadernos é a busca por estabelecer um diálogo entre áreas que muitas vezes se encontram distantes das práticas regulares e específicas da Fisioterapia. Aproximar, portanto, áreas de saberes externas ao campo da saúde, aspectos humanístico e social, reflexões sobre formação e suas práticas de ensino, ferramentas e campo do trabalho entre outros aspectos, constitui um permanente exercício para nossos editores e pareceristas.Na tentativa de atualizar as edições futuras e melhorar os indexadores já conquistados é que apresentamos a edição atual, que consta com as seções de artigos originais, ensaio, relatos de experiências e revisão de literatura.Os artigos originais trazem como tema a saúde mental e a sexualidade. A saúde mental, apesar do discurso corrente da integralidade da atenção, tem ficado à margem durante a formação, com registro de algumas experiências pontuais na área, na dependência do interesse particular de alguns profissionais ou estudantes. Percebe-se, entretanto, que, assim como na teoria, na prática é impossível dissociar aspectos mentais, psicológicos, biológicos e sociais quando nos referimos à saúde. Da mesma forma a sexualidade, questão pouco debatida nos espaços da saúde, principalmente quando se refere à sexualidade da pessoa com deficiência. No estudo apresentado, é colocada em debate a sexualidade no contexto da pessoa com deficiência visual.Uma importante colaboração é destacada no estudo que apresenta o genograma como instrumento de avaliação familiar, o qual provoca o leitor para a divulgação dessa ferramenta e destaca, por meio de uma revisão integrativa, sua contribuição terapêutica, capaz de proporcionar uma assistência sistêmica.O ensaio sobre a/o fisioterapeuta nas unidades de terapia intensiva oferece um referencial fundamentado, traz ao debate a legislação atual e faz-nos refletir sobre o valor do profissional no espaço em que o objetivo é a oferta de cuidados intensivos à manutenção da vida e para o tratamento de patologias, exigindo monitorização permanente e trabalho em equipe.Ao apresentar o relato de experiência sobre a reforma e estruturação de um curso de Farmácia, somos provocados a pensar em outras realidades para além da Fisioterapia. Há uma percepção que as dificuldades encontradas na implementação curricular são comuns e que esse conhecimento, sobre as experiências de outras profissões, nos auxilia a enfrentar nossas próprias dificuldades.Percorrendo o território dos trabalhadores, a atuação do fisioterapeuta nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família é apresentada no relato de experiência em que se verifica a trajetória de uma profissional que, ao compor uma equipe, oferece apoio assistencial, com práticas de cuidado individual e coletivo específicos à Fisioterapia e apoio técnico-pedagógico, com matriciamento e utilização da Educação Permanente como ferramenta de disseminação e reflexão sobre o processo de trabalho.Por fim, tem-se a expectativa que nossos leitores e colaboradores possam usufruir de mais essa edição e que possamos contar com o empenho e participação de colegas e parceiros na divulgação e referência à nossa publicação.Downloads
Publicado
26-02-2018
Edição
Seção
Editorial
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