O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA VERA TAMM DE ANDRADA - UMA ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO EM SAÚDE

Autores

  • Ana Maria Barbosa Damasceno UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Andreza Saionara Leandro UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Kátia Lamas de Paiva UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Suely Gomes Tavares UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Ana Ribeiro Pinto UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Eurico Peixoto César UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Flávio Maluf Caldas UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC
  • Patrícia Maria de Melo Carvalho UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CAMPUS BARBACENA - UNIPAC

Resumo

INTRODUÇÃO: A obesidade é um dos fatores de risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis e cardiovasculares e um grave problema de saúde pública que a coloca no patamar de epidemia mundial. Suas consequências apresentam implicações de caráter metabólico, psicológico, comportamental, dentre outros. Mudanças no estilo de vida faz-se necessário ao combate da obesidade. Uma proposta é criar espaços estratégicos de incentivo à promoção dos cuidados em saúde como ferramenta que favoreça a melhora na qualidade de vida e saúde dos sujeitos. OBJETIVO: Utilizar dados do Índice de Massa Corporal (IMC) de homens e mulheres e a partir dos resultados obtidos, realizar projetos de extensão voltados à promoção da saúde e prevenção de DCNTs, como hipertensão e diabetes. METODOLOGIA: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Presidente Antônio Carlos Campus Barbacena - UNIPAC. Foi incluída uma equipe multidisciplinar composta de fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e farmacêuticos. A amostra foi composta por 16 homens (52,94±16,03 anos), 40 mulheres (57,98±13,22 anos) e coletados e registrados dados de IMC dos voluntários. Os dados foram analisados por meio da média e do desvio padrão. O teste de normalidade Shapiro Wilk e o teste T independente identificaram diferenças entre os gêneros no pacote estatístico SPSS. A partir do levantamento, análise dos dados e criação de gráficos foi possível identificar que as mulheres apresentam sobrepeso e os homens IMC limítrofe. RESULTADO: O IMC das mulheres (28,94±5,3 Kg/m2) demonstrou sobrepeso e o dos homens (24,93±3,9 Kg/m2) limítrofe. Não foram encontradas diferenças significativas (p=0,97), muito embora os dados demonstrem uma população de risco. Partindo desse pressuposto, percebeu-se a necessidade de acompanhar os indivíduos integralmente além de possibilitar o ensino de questões sobre o autocuidado e a responsabilização de cada sujeito quanto a sua efetiva melhoria de qualidade de vida. Desta maneira foi desenvolvido estratégias de intervenção com o objetivo de mudanças no estilo de vida, tendo como base a promoção da saúde e a prevenção de hipertensão e diabetes. Neste contexto, foram realizados eventos de extensão de modo a conscientizar a comunidade sobre a importância do controle do IMC, bem como sobre os riscos e complicações da obesidade. Foram traçados planos de intervenções com a participação da equipe multiprofissional. Os educadores físicos orientaram sobre a realização de atividade física; os fisioterapeutas explanaram sobre as alterações posturais causadas pela obesidade; os nutricionistas orientaram acerca da educação alimentar e os farmacêuticos descreveram as interações medicamentosas. CONCLUSÃO: Os voluntários participaram ativamente do programa e compreenderam a importância dos cuidados que devem ser relativos ao aumento do IMC, o qual poderá acarretar muitas complicações futuras. A promoção da saúde deve estar sendo sempre implementada por equipes multiprofissionais, pois a prevenção é um fator essencial que favorece a mudança no estilo de vida. Percebeu-se, ainda, a necessidade de se efetuar o pós-teste para demonstrar se houve ou não melhoria no IMC dos sujeitos envolvidos para julgar se os voluntários estão mais responsáveis com relação ao autocuidado e se houve compreensão de que o mesmo reflete a sua conduta diante das intervenções.