PREVALÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS DA UNIVERSIDADE ABERTA A TERCEIRA IDADE DA UNCISAL

Autores

  • Emanuelle Soraya Pereira da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Tatiana Ferreira da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Jessyca Braz dos Santos UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Vera Lúcia Alves Cavalcante UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Amanda Caroline Souza Melo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Alberto Monteiro Peixoto UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Sandra Adriana Zimpel UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL
  • Augusto César Alves de Oliveira UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS/UNCISAL

Resumo

INTRODUÇÃO: O aumento da população idosa ocorre de forma rápida e abrupta principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, No Brasil, estima-se que existam, atualmente, cerca de 17,6 milhões de idosos. Mudanças no perfil de morbimortalidade da população gera uma preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos. Durante o processo de envelhecimento ocorrem alterações progressivas no organismo, tornando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e/ou extrínsecas. Um exemplo, dentro desta suscetibilidade é a queda, que pode estar relacionada à instabilidade postural e alterações dos sistemas sensoriais e motor. Neste contexto as universidades abertas da terceira idade tem uma importante ação na conexão do idoso com a sociedade, sendo indispensáveis para manter os idosos ativos, colaborando para uma melhor qualidade de vida. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de quedas em idosos participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNCISATI) da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas/UNCISAL. METODOLOGIA: Tratou-se de um estudo transversal de prevalência com 56 idosos (60 anos ou mais), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNICSAL (Parecer nº 675.397). A amostra foi do tipo não probabilístico por conveniência. Foi aplicado um questionário sobre quedas, em setembro de 2014, elaborado pelos pesquisadores, composto por 19 questões que abordavam os seguintes tópicos: necessidade de ajuda para deambular, número de quedas, lesões sofridas após a queda, causas e circunstancias da queda, necessidade de ajuda para levantar após a queda, local e turno da ocorrência da queda, características do domicilio do idoso, uso de medicamentos, morbidade do idoso, perfil sociodemográfico do idoso, informações sobre a prática de atividade física. Realizou-se análise descritiva dos resultados obtidos. RESULTADO: A prevalência de quedas sofridas foi de 20 (35,71%) idosos, sendo mais prevalente no sexo feminino 17 (85%) e na faixa etária entre 60 e 65 anos 10 (50%). A principal causa de queda foi o tropeção/escorregão 13 (76,47%) e a morbidade mais presente foi artrose 8 (40%). A maioria das quedas, 11 (67,71%) ocorreu na rua e no turno diurno. Com relação à escolaridade todos eram alfabetizados, sendo que dentre estes 9 (45 %) possuíam nível médio, e 17 (85%) aposentados. CONCLUSÃO: A prevalência de quedas em participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UNCISAL foi alta, repercutindo com seus efeitos deletérios na qualidade de vida do idoso. Isto pode sugerir que apesar de serem idosos ativos, não estão livres dos fatores de risco. Esta alta prevalência só corrobora a importância de iniciativas na área de promoção da saúde, como as desenvolvidas na UNCISATI, pois atuam na conscientização do idoso sobre os riscos e consequências da queda na realização de suas atividades de vida diária.