ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO EM FISIOTERAPIA: UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE ESTUDANTES PARA ATUAÇÃO EFETIVA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • Ana Carla Paula de Gois UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Ananda Oliveira Almeida UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Elizabeth Leite Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Guilherme Rodrigues Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Ileane de Melo Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Morgana Martins Vieira UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO
  • Renaldo Tavares Passos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS LAGARTO

Resumo

INTRODUÇÃO: O campus Prof. Antônio Garcia Filho - Lagarto - SE utiliza metodologias ativas de ensino-aprendizagem, dentre elas, a problematização baseada no Arco de Maguerez a qual é utilizada na Prática de Ensino na Comunidade- PEC e na Prática de Inserção da Fisioterapia na comunidade - PIFISIO. Essas práticas consistem em módulos anuais nas quais são associadas teorias às práticas. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: No período letivo de 2015 foi implantado nos módulos da PEC e da PIFISIO as Equipes de Trabalho- ETs, cujo objetivo foi atuar através da Estratégia de Saúde da Família - ESF em conjunto com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF promovendo saúde e prevenindo agravos. As ETs foram formadas por discentes do II, III e IV Bloco do curso de fisioterapia, que correspondem respectivamente, aos: 2º, 3º e 4º ano. As ETs viabilizam a interação entre os discentes dos diferentes blocos de fisioterapia, bem como, a troca de conhecimentos e a soma das respectivas competências atuando em um objetivo comum e proporcionando uma formação continuada e integrada no trabalho em equipe por meio de avaliações e orientações para o bem-estar da família. Dessa forma, inicialmente utilizou-se a cartografia como instrumento de mapeamento geográfico em saúde para realizar o levantamento do perfil demográfico, epidemiológico e das características ambientais das microáreas. Esse instrumento norteou a identificação das famílias a serem assistidas pelas ETs dando início ao planejamento das ações mediante as necessidades de cada uma. As famílias selecionadas foram visitadas pelos alunos e o docente para avaliação dos integrantes das mesmas. Após essa primeira visita domiciliar foram estabelecidos os planos terapêuticos que consistiram em orientações com demonstrações para a família e entrega de folderes produzidos pelos estudantes. Além disso, pensando no princípio da longitudinalidade eram realizadas visitas mensais nessas famílias. IMPACTOS: A partir dessas ações foram estabelecidas pelas equipes, as fortalezas e fragilidades que permearam as vivências em campo. Como fortalezas foram elencados a colaboração da agente comunitária de saúde, a união e trabalho em grupo, a troca de experiências entre os blocos, acolhimento da família assistida e a ênfase da atuação da fisioterapia no nível primário da saúde. Dentre as fragilidades foi ressaltada a dificuldade de conciliar os horários para a participação de todos os alunos, mas. não impossibilitou a realização das atividades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dessa forma, como uma prática inovadora, as ETs possibilitaram a interação entre os alunos participantes com as famílias, promovendo uma troca de conhecimento e experiências por meio de um trabalho conjunto visando o planejamento efetivo de ações direcionadas a melhorar a qualidade de vida das famílias assistidas.