FORÇA MÁXIMA DE PREENSÃO MANUAL DOS TRABALHADORES RURAIS NA ATIVIDADE LEITEIRA ANTES E APÓS UM PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA: ANÁLISE ATRAVÉS DA CURVA FORÇA-TEMPO

Autores

  • Katieli Santos de Lima UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Milene Almeida Ribas UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Natália Estela Dendena UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Susana Cristina Domenech UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Lincoln da Silva UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Noé Gomes Borges Júnior UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID
  • Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA - UNICRUZ ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC - LABIN/CEFID

Resumo

INTRODUÇÃO: A força de preensão manual constitui um indicador valioso da capacidade funcional em mensurações. Os testes de força de preensão manual são utilizados para avaliar o desempenho dos músculos da mão e antebraço, por meio da obtenção da força máxima. Além disso, o teste é clinicamente importante por determinar a capacidade de força da mão estimando suas habilidades para realizar atividades da vida diária e laborais. Este estudo propõe investigar o comportamento da força de preensão manual através da análise da curva força-tempo, dos trabalhadores rurais em atividade leiteira. Apresenta uma proposta tecnológica desenvolvida no Laboratório de Instrumentação LABIN/UDESC - dinamômetro digital NB 900, que possibilita o registro de parâmetros de força não quantificáveis por meio dos dinamômetros hidráulicos convencionais, como o caso do JAMAR. O projeto é uma parceria entre o curso de fisioterapia da Universidade de Cruz Alta, Universidade do Estado de Santa Catarina e EMATER/ASCAR/RS. Tem o apoio do GT Social da Rede Leite e o objetivo de avaliar a força máxima da preensão através da análise da curva força VS tempo em trabalhadores rurais na atividade leiteira, antes e após um programa de cinesioterapia, construindo ações de educação e saúde para a melhoria das habilidades manuais laborais e da vida diária. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Nossa amostra é de 40 trabalhadores rurais na atividade leiteira de 10 municípios da região Noroeste do Rio Grande do Sul. A força de preensão manual é medida pelo dinamômetro, os avaliados são orientados a permanecerem na posição sentada, com o cotovelo flexionado a 90º e antebraço e punho em posição neutra, devem realizar uma força de preensão máxima, por dez segundos, em uma única tentativa. O teste é realizado em ambas as mãos, três vezes em cada. Este fato permitirá um estudo aprofundado da preensão manual dos trabalhadores rurais na atividade leiteira, antes e após um programa de cinesioterapia, altamente relevante para a análise da eficácia do programa de exercícios terapêuticos. No decorrer do ano de 2016 acontecerão, mensalmente, oficinas pedagógicas e rodas de conversa. No mês de maio foi realizada a 1ª coleta de dados, a segunda será no mês de dezembro no fim da pesquisa. IMPACTOS: Acredita-se que o resultado desta pesquisa auxiliará o grupo a analisar problemas, causas, consequências e também a construir propostas de atuação que venham a solucionar e/ou atenuar situações hoje enfrentadas pelas famílias rurais. Possibilitará também, um valioso registro da força muscular e desempenho das atividades deste trabalhador ao longo do tempo, resolvendo um importante problema nas avaliações tradicionais, melhorando a credibilidade da fisioterapia clínica e a confiabilidade das pesquisas com os trabalhadores rurais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados, ainda em análise nos permitem ver que o trabalhador rural da atividade leiteira apresenta uma força de preensão manual suficientemente boa para desempenhar suas atividades do dia-a-dia. É necessário promover qualidade e efetividade na promoção e proteção da saúde destes trabalhadores, para que eles possam ter um melhor desempenho em suas atividades e melhor qualidade de vida.