RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM ACADÊMICO NO VER-SUS

Autores

  • João Kelson Araujo da Silva FACULDADE AESPI
  • Naiara do Nascimento Brito FACULDADE AESPI
  • Tiago da Rocha Oliveira FACULDADE AESPI
  • Paulo Roberto Milanez Oliveira Junior FACULDADE AESPI
  • Rodrigo Amorim Oliveira Nunes FACULDADE AESPI

Resumo

INTRODUÇÃO: As comunidades do interior no Piauí, lutam diariamente para garantir seus direitos diante as dificuldades sociais, econômicas e naturais na qual estão submetidas, diante disso buscam alternativas que facilitem o processo de inclusão social e econômica, principalmente através das politicas de assistência social e do SUS (Sistema Único de Saúde) que propõe de programas que tornam se base para a emancipação comunitária, dentre esses programas temos o projeto 'Sisteminha' que permite através da distribuição de água ajudar na subsistência comunitária, este estudo tem como objetivo apresentar o projeto sisteminha e seus benefícios para a comunidade que o utiliza. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A organização da vivência começou ainda em 2015, com planejamentos, agendamento de visitas e articulação com os profissionais que apoiaram o projeto. Na função de comissão organizadora fizemos a seleção de 16 viventes e 4 facilitadores. A vivência ocorreu no município de Parnaíba e Luiz Correia (Litoral Piauiense), entre 23 de janeiro e 3 de fevereiro de 2016, com vivências nos dois municípios e rodas de conversa com convidados que incluíam: gestores municipais, conselheiros de saúde, representante dos pescadores, professores com atuação na saúde coletiva, profissionais do NASF, componentes de grupo unificado de apoio à diversidade sexual de Parnaíba (GUARÁ) e profissionais da saúde mental. As vivências ocorreram nos dispositivos que se incluem no eixo da participação popular e movimentos sociais, controle social, atenção primária, especialidades, assistências em saúde mental. IMPACTOS: Articular essa vivência foi vencer um desafio. Como a grade curricular ofertada no curso não está devidamente apta para formar profissionais voltados para o SUS, deve-se aproveitar esses momentos para está se qualificando. A fisioterapia tende a ganhar cada vez mais espaço na atenção primária, e esse território deve ser conquistado desde a academia, não sendo apenas passivo no processo, mas de forma ativa procurar promover ações e fomentar a discussão acerca do papel profissional do fisioterapeuta. A organização de tal projeto inclui estar preparado para se deparar com situações inesperadas, embora tudo seja devidamente programado, acompanhar um grupo de pessoas com a missão de instiga-las a serem propagadores desse novo modelo de saúde é um processo que deve ser realizado cuidadosamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Visto que o projeto VER-SUS tem o objetivo de inserir o acadêmico no cotidiano dos usuários, é imprescindível a participação dos estudantes de fisioterapia nesses espaços nos quais há discussões sobre o trabalho em equipe, gestão, educação em saúde, controle social e movimentos sociais. É fato que há um crescimento pessoal e profissional após participar do projeto, seja como vivente, facilitador, ou comissão organizadora e tudo isso irá refletir no futuro profissional.