A VIVÊNCIA E AS COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO ESTAGIO OBRIGATÓRIO EM ATENÇÃO BÁSICA

Autores

  • Fernando Pierette Ferrari UFMS
  • Gabriella Scarmagnan UFMS
  • Heloísa Ilkiu UFMS
  • Larrisa Fregapani UFMS
  • Jéssica de Oliveira UFMS
  • Fátima Del Fava UFMS

Resumo

INTRODUÇÃO: As Instituições de ensino superior, formadoras de recursos humanos na saúde, vêm produzindo mudanças em seus PPC e se implicando na formação de um profissional adequado à realidade, preparado para lidar com a atual situação do setor da saúde. Para a formação básica dos profissionais faz-se necessária à compreensão precoce das circunstâncias ambientais, socioculturais e econômicas das quais emergem as condições de saúde e seus agravos. E cabe a Universidade a promoção de subsídios para uma formação profissional crítico reflexiva. Portanto o presente relato retrata a experiência da atuação profissional de acadêmicos do curso de Fisioterapia através da prática supervisionada em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), em um bairro na periferia do município de Campo Grande- MS, durante o período de nove semanas em 201. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Durante o período de prática supervisionada, os acadêmicos puderam realizar uma analise situacional do território, acompanharam os agentes comunitários de saúde durante suas visitas, visando conhecer melhor os pacientes de cada área e selecionar dois para atendimento domiciliar, levando em consideração a prioridade de cada caso e a demanda do bairro. De acordo com a análise do território, cada acadêmico ficou responsável pela construção e execução de um grupo terapêutico local, que ocorreu durante seis semanas. Um dos grupos realizados foi voltado à população sedentária e portadora de doenças crônicas como Diabetes Mellitus e Hipertensão arterial, intitulado Grupo de Caminhada, os demais grupos foram: Grupo de Gestantes, Educação em saúde na Escola, Psicomotricidade na Creche e Estimulação de hábitos saudáveis com crianças participantes de uma ONG local. As demais atividades realizadas foram: Visitas compartilhadas com a equipe da unidade (médico, enfermeiro, assistente social), consultas compartilhadas com os médicos no consultório, participação nas reuniões de equipe e com o NASF, apresentação de estudo de caso dos pacientes para discussão com os supervisores, colegas e equipe. Os acadêmicos também participaram de reuniões no Conselho municipal de saúde e no fórum dos trabalhadores em saúd. IMPACTOS: Essa vivencia reforçou os conhecimentos adquiridos na academia e fez com que eles fossem colocados em prática. Estimulou os alunos a desenvolverem e praticarem as habilidades de liderança, gestão, criatividade na pratica profissional, trabalho em equipe e postura crítica. Proporcionou uma intensa inserção na comunidade e na equipe de saúde. Motivou a realizar um serviço que vai além do tecnicista, que sai da zona de conforto do núcleo de conhecimento específico, estimulou com que as melhorias fossem propostas e executadas, visando a saúde geral da população e o bem-estar físico mental e social da comunidad. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Certamente essa experiência contribuiu de forma significativa para a formação dos acadêmicos, foi uma vivência rica em informações, contato com a comunidade e com o serviço de saúde na atenção básica, assim estimulando a prática da escuta qualificada e clínica ampliada.