FISIOTERAPIA: REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

  • Arthur de Almeida Medeiros UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Ariele dos Santos Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Daniele de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Diego de Sousa Silvestre UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Thaylisi Ramos Dias UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Adriane Pires Batiston UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Fernando Pierette Ferrari UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Laís Alves de Souza Bonilha UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Resumo

INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, tendo como um de seus principais objetivos a organização da Atenção Básica (AB), expondo seus princípios fundamentais que são: integralidade, universalidade, equidade e participação social. Neste conjunto, é possível o fisioterapeuta desenvolver ações junto as Equipes de Saúde da Família (ESF), cabendo as instituições de ensino superior facilitar e estimular a atuação através dos estágios supervisionados. Este relato busca apresentar a experiência dos acadêmicos de Fisioterapia inseridos em equipes de saúde da família durante estágio supervisionado em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O estágio foi realizado com alunos de Fisioterapia do nono semestre da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em uma UBSF localizada no Jardim Macaúbas, distrito sanitário sul. A unidade possui três equipes de saúde da família e cada acadêmico foi inserido em uma equipe, uma proposta inovadora. O estágio realizado diariamente teve duração de oito semanas e foram realizadas atividades de reconhecimento do território, formação de grupos terapêuticos, atendimento domiciliar, ações educativas na sala de espera e participação nas reuniões de planejamento das ações da equipe, nas reuniões dos conselhos de saúde, local e municipal; e nas capacitações realizadas pela secretaria municipal de saúde. IMPACTOS: Os acadêmicos mudaram a concepção que tinham a respeito da atuação do fisioterapeuta na atenção básica, uma vez que entenderam a dimensão do seu funcionamento, observando o trabalho multidisciplinar das equipes e a interação com a comunidade, bem como a amplitude de atividades que podem ser executadas. Estar inserido na equipe favoreceu a criação de vínculo e melhorou o processo de trabalho, principalmente pelo fortalecimento da relação ensino-serviço-comunidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A integração ensino, serviço e a comunidade traz enriquecimento não só para os acadêmicos, como também para as unidades que os recebem e, principalmente, para a comunidade que passa a adquirir um serviço em prol de uma melhor qualidade de vida. A valorização por parte dos usuários quanto ao serviço de fisioterapia e o funcionamento da equipe faz com que haja o reconhecimento da necessidade de atuação dos profissionais de fisioterapia nesse nível de atenção. A experiência positiva nos leva a valorizar a proposta de estágio e recomendá-la como exemplo de expansão para outras instituições, oportunizando a participação de acadêmicos qualificando a formação para o trabalho em equipes multiprofissionais.