PANORAMAS DA FISIOTERAPIA: INTERFACES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Autores

  • Nicole Almeida UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Isabele Borges UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Nicolly S. Pedro de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Vera Lúcia Israel UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
  • Bruna Yamaguchi UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Resumo

INTRODUÇÃO: O início da vida universitária trás consigo uma série de questionamentos e dúvidas tanto a respeito do curso escolhido, quanto da metodologia e funcionamento da Instituição de Ensino Superior (IES). A aproximação do estudante com as pesquisas e extensões ofertadas pelas IES , possibilita vivenciar diferentes experiências, e conhecer algumas áreas da profissão em que está em formação . DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: O curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Paraná(UFPR) desenvolve, na disciplina de Panoramas de Fisioterapia no Brasil e no Mundo, debates e estudos a respeito da história e do atual cenário da área. Como produto resultante de um semestre de estudos, os discentes, em pequenos grupos, desenvolveram um banner, no formato de mapa conceitual. Os assuntos relacionavam-se com o cenário da profissão e, em alguns casos, com a didática presente na Universidade, como o tema Interfaces de Ensino, Pesquisa e Extensão em Fisioterapia. O grupo responsável por este conteúdo iniciou as discussões com busca em artigo e livros que conceituassem o ensino, a pesquisa e a extensão, de formas isoladas e então os estudantes passaram a relacioná-los com a fisioterapia. Durante o semestre foram realizadas algumas prévias do banner, seguido de apresentação às docentes e aos alunos. Em cada conversa com as professora a compreensão pelo tema abordado aumentava, e se tornava mais claro aos integrantes. Além do banner, foi realizado um trabalho escrito com todo o conteúdo que seria apresentado. A conclusão, no fim do semestre, deste projeto foi realizado através de uma apresentação a uma banca, com tempo de apresentação de 10 minutos, na própria Universidade. IMPACTOS: A experiência sanou dúvidas presentes no início da graduação a respeito da pesquisa e extensão. Além disso, foi compreendido que a formação do profissional não se restringe apenas à sala de aula, mas também a ambientes de pesquisa e em serviços prestados à sociedade. Também verificou-se que, apesar da grande quantidade de pesquisas realizadas em nosso país, poucas são divulgadas no meio científico, devido ao baixo número de revistas na área da Fisioterapia. Com relação ao ensino, ficamos surpresos com o baixo índice de mestrados e doutorados focados nesta área. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de a fisioterapia estar presente há pouco mais de 40 anos no Brasil, ela já obteve bons resultados no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão. Podemos considerar que a principal mudança que houve neste período foi a autonomia que o profissional conseguiu obter. Hoje a prática fisioterapêutica deixou de ser apenas a cópia de métodos e procedimentos internacionais. O fisioterapeuta, ao formar-se, sai instigado a buscar novas formas de atendimento/tratamento, fundamentando cada vez mais a prática baseada em evidências. Esta mudança deve-se, em grande parte, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e extensão, as quais fundamentam o tripé da Universidade.