COMPARAÇÃO DA ERGONOMIA DOS CICLISTAS DE RUA, COM E SEM QUADRO ÁLGICO

Autores

  • Andresa Shirly de Souza Dias UNIPE Autor
  • Isadora Tayná dos Santos Santana UNIPE Autor
  • Jordan Camilo Gon‚Alvez Bezerra UNIPE Autor
  • Lucy Santos da Cunha UNIPE Autor
  • Rodolfo Pimentel Sena UNIPE Autor
  • Nêcia Farias Braga Maciel UNIPE Autor
  • Rafaela Gerbasi Nîbrega UNIPE Autor
  • Amanda Paes da Silva UNIPE Autor

Resumo

INTRODUÇÃO: O ciclismo é uma modalidade esportiva realizada na bicicleta em cadeia cinética parcial, se caso for executado de forma incorreta, decorrente de uma má biomecânica corporal pode causar compensações corporais que geram complicações osteomioarticulares, entre outros. Com isso, a pedalada executada de forma incorreta pode aumentar a resistência causada pelo ar, por redução do coeficiente aerodinâmico, elevando a força de propulsão contra o corpo e consequentemente maior risco de prejuízos da hemodinâmica corporal. OBJETIVO: Relacionar a ergonomia dos ciclistas de rua com os que apresentam quadro álgico e os que não a possuem. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de campo, de cunho observacional de caráter descritivo e quantitativo, sendo realizada na Praça da Paz, situada no bairro dos bancários, da cidade de João Pessoa, no período do mês de maio de 2017. Utilizou-se uma ficha de avaliação semiestruturada contendo dados antropométricos, medidas dos ciclistas e das bicicletas. A população avaliada incluiu 16 ciclistas do sexo masculino com idade entre 20 e 45 anos, que possuíam sua própria bicicleta e que n‹o apresentou nenhuma disfunção cardiovascular ou lesões traumato-ortopédicas que interfiram no desempenho. A análise estatística foi realizada pelo SPSS 19.0, a normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e os dados paramétricos pelo Teste T de Student Independente, obtendo nível de significância 0,05. RESULTADO: Diante dos resultados encontrados pode-se observar, haja vista que o grupo com dor, apresenta alterações significativas entre 3 variáveis de 7 analisadas, revelando possíveis relações entre a ergonomia e dor. CONCLUSÃO: Pode-se supor que as variáveis possivelmente interfiram diretamente nos quadros álgicos, pois as comparações entre os grupos com e sem dor apresentam diferenças significativas no ajuste da bicicleta. Portanto os ajustes devem ser individualizados para que se alcance o melhor desempenho, conforto, satisfação e prevenção de lesões.