ESTIMULAÇÃO PRECOCE DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Diana Coelho Regadas Rodrigues CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Meryeli Santos de Araòjo Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Ianka Maria Bezerra Cunha CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Thamyris de Sales Regis CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: Com o surto de zika vírus no Brasil, houve um aumento no número de nascidos vivos com microcefalia congênita, essa condição clínica é caracterizada pela diminuição do perímetro cefálico e gera inúmeras complicações para o desenvolvimento infantil. Não existe um tratamento específico para a microcefalia, com isso, essas crianças devem contar com uma equipe multidisciplinar de estimulação precoce para maximizar o potencial do seu desenvolvimento neuropsicomotor. OBJETIVO: Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura que objetiva identificar o conhecimento científico sobre a estimulação precoce de crianças com microcefalia por zika vírus. METODOLOGIA: A revisão integrativa da literatura ocorreu em seis etapas: identificação do tema e da questão de pesquisa; estabelecimento de critérios inclusão e exclusão; identificação dos estudos pré-selecionados; categorização; análise e interpretação dos resultados; apresentação da síntese do conhecimento. Como estratégia de busca foram utilizados os seguintes descritores em saúde e suas combinações: "microcefalia", "infecção pelo zika vírus", "desenvolvimento infantil" e "interveção precoce". As bases de dados empregadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PEDro, PubMed e EBSCOhost. Foram incluídos materiais publicados no período de 2013 a 2017, artigos em periódicos indexados, nos idiomas português, inglês e espanhol, materiais do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde. E como critérios de exclusão: artigos que n‹o possuam resumo, artigos n‹o acessíveis na íntegra, online e gratuitamente. RESULTADO: e que n‹o abordam a temática da estimulação precoce de crianças com microcefalia por zika vírus. CONCLUSÃO: Os resultados foram realizados com sete estudos, sendo duas revisões sistemáticas, um relato de casos clínicos, um material da Organização Mundial de Saúde e três materiais do Ministério da Saúde, todos mostram a importância de inserir as crianças em um programa de estimulação precoce, porém poucos descreveram de fato como realizar essa estimulação. Os achados clínicos foram descritos de forma semelhante nos estudos, com isso, foi observada a necessidade ser realizada uma boa avaliação para que o programa de estimulação precoce seja mais eficaz e atenda toda a população, além disso, a participação da família é indispensável nesse processo, pois contribui de forma direta com os ganhos funcionais e qualidade de vida para a criança.