ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS HEMODINÂMICOS E DE QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Autores

  • Hugo Hilário dos Santos Júnior UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Gabriela Mota Ayres Rodrigues UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Bruna da Silva Sousa UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Priscila Barbosa UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Vera Regina Fernandes da Silva Marìes UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Resumo

INTRODUÇÃO: As atividades acadêmicas de maneira geral ocasionam em sua maior parte do tempo algum tipo de alterações emocionais, impactando nas relações familiares e sociais, de forma que essas alterações podem acarretar modificações fisiológicas nos diversos sistemas corporais, principalmente o cardiovascular devido a sua relação com estresse e alimentação. OBJETIVO: Analisar os impactos hemodinâmicos e na qualidade de vida de estudantes expostos ao estresse acadêmico. METODOLOGIA: Realizou-se um questionário on-line contemplando questões sobre saúde CAAE (55563916.3.0000.0030), estresse acadêmico e pressão arterial mensurada nos últimos três meses. Participaram da pesquisa 160 respondentes da Universidade de Brasília - UnB, sendo 138 do sexo feminino e 22 do sexo masculino e, com média de 21,31 anos, sendo dos cursos da área de saúde: Educação física (3), Enfermagem (20), Farmácia (22), Fisioterapia (65), Fonoaudiologia (5), Medicina (2), Nutrição (16), Psicologia (7), Saúde Coletiva (6) e Terapia Ocupacional (14). RESULTADO: A respeito da saúde, os respondentes precisavam classificar sua saúde nos últimos três meses, sendo que 68,2% classificaram como boa, 5% excelente, 21,8% muito boa, 0,8% péssima e 4,2% como ruim, demonstrando que a maioria dos estudantes apresenta uma saúde relativamente boa sob sua percepção. Ao serem questionados sobre sentirem-se estressado nos últimos meses 68,2% relataram sentir-se muito estressado, 21,25% pouco estressado, 6,8% algum estresse e apenas 3,75% nenhum pouco, sendo que dos que relataram muito estresse 10,09% apresentaram níveis de pressão arterial acima de 130 x 60 mmHg. A média de pressão arterial sistêmica apresentada pelos voluntários foi de 110 x 70 mmHg (Desvio Padrão ±6,3 sistólica e ±4,2 diastólica), em que se levarmos em consideração o desvio padrão acredita-se que o nível de estresse dos estudantes da área da saúde pode repercutir hemodinamicamente a longo prazo. CONCLUSÃO: Tendo em vista os resultados apresentados, acredita-se que a longo prazo o estresse afetara o sistema cardiovascular dos estudantes da área de saúde, e que se as mensurações tivessem sido realizadas pelos pesquisadores seriam encontrado maior repercussão hemodinâmica.