FATORES EXTRÍNSECOS E NÍVEL DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL PARA ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS RELACIONADOS AO RISCO DE QUEDAS EM INSTITUI‚ÍES DE LONGA PERMANÊNCIA

Autores

  • Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Carla Mikaella de Moura Brasil UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Veruska Cronemberger Nogueira Rebælo UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Maura Cristina Porto Feitosa UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Marcelino Martins UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Ana Flçvia Machado de Carvalho UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI
  • Dƒbora Carvalho Alves UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI

Resumo

INTRODUÇÃO: O acentuado aumento da demanda social de idosos nas últimas décadas tem gerado preocupações n‹o somente em relação aos custos elevados para o Estado, mas com as condições de saúde, qualidade de vida, autonomia e independência funcional. Os comportamentos sedentários trazem severas consequências para a saúde e qualidade de vida dos longevos, pois fatores como força, equilíbrio, flexibilidade e resistência física encontram- se debilitadas, principalmente em idosos institucionalizados, causando maior probabilidade de sofrer quedas do que os idosos não institucionalizados. OBJETIVO: Investigar o nível de independência funcional para atividades da vida diária (AVD«S) e os fatores ambientais dos idosos institucionalizados associados ao risco de quedas em instituições de longa permanência (ILPI«S). METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa clínica, transversal, quantitativa, analítica, comparativa e de levantamento de dados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (no 1.143.739). O presente estudo foi realizado em quatro ILPI ?S de Teresina, Piauí, no período de agosto de 2015 a julho de 2016. Foram avaliados 72 idosos (média de idade de 76,5 anos), acima de 60 anos, de ambos os gêneros, no cálculo amostral foi considerado um poder estatístico de 80% e nível de significância de 5%. Nos critérios de exclusão foram excluídos os idosos acamados e com síndrome do imobilismo. A avaliação da capacidade funcional foi realizada com a escala de Katz que classifica as Atividades Básicas de Vida Diária (AVD'S) relacionadas ao autocuidado. Participaram 72 idosos de ambos os gêneros divididos em 2 grupos: G1 - deambulam sem auxílio (74,97 ± 7,5 anos) e G2 -deambulam com auxílio (78,38 ± 8,5 anos). A avaliação ergonômica ambiental das ILPI«S foi realizada através de um questionário check list validado baseado no Estatuto do Idoso e da NBR 9050. RESULTADO: Com relação à atividade funcional, maior independência ocorreu em alimentar-se em ambos os grupos. A avaliação ergonômica nas ILPI«S apontou os mobiliários e acessos como pontos que mais necessitam de correção de acordo com a legislação vigente. CONCLUSÃO: Os idosos institucionalizados são parcialmente independentes para a realização das AVD'S e as ILPI«S apresentaram nível de acessibilidade arquitetônica insuficiente para garantir autonomia e independência funcional gerando alto risco de quedas.