PERFIL CARDIOPULMONAR DOS PACIENTES EM ATENDIMENTOS NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DO UNIFESO

Autores

  • Vincius Baltar de Araújo CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO
  • Letícia Pedone Cavalcanti CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO
  • Matheus dos Santos Pimentel CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO
  • Karla da Costa Braz CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO
  • Flavia Mazzoli Rocha CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO
  • Audrey Borghi Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS - UNIFESO

Resumo

INTRODUÇÃO: A capacidade funcional, habilidade para realizar atividades cotidianas, reduz ao longo do processo de envelhecimento. A reabilitação cardiopulmonar tem um papel importante na prevenção e/ou recuperação da capacidade funcional do indivíduo, em especial do idoso. OBJETIVO: Identificar possível alteração na função cardiorrespiratória em voluntários submetidos a tratamento fisioterapêutico na Clínica-Escola, nos âmbitos ortopédicos e neurológicos com função cardiopulmonar preservada ou assintomáticos, comparando-os com pacientes submetidos à fisioterapia cardiopulmonar. METODOLOGIA: Vinte e seis voluntários, de ambos os sexos, com idade mínima de 30 anos, em atendimento na Clínica-Escola de Fisioterapia foram divididos em dois grupos: Grupo CP, submetido à fisioterapia cardiopulmonar (n=13) e Grupo NO, submetido à fisioterapia neuro-ortopédica (n=13). A distribuição dos pacientes nos grupos experimentais obedeceu ao atendimento atual na Clínica-Escola. O perfil dos voluntários (índice de massa corporal-IMC, idade e presença de comorbidades), o pico de fluxo expiratório (PFE), as pressões máximas inspiratória e expiratória (PImax e PEmax, respectivamente) e a capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos-TC6M) foram avaliados em ambos os grupos. RESULTADO: Ambos os Grupos (CP e NO) foram compostos por voluntários de perfis semelhantes com predominância do sexo feminino, além de semelhança em relação à idade, ao IMC e à presença de doença cardiovascular (em 100% dos voluntários). Observamos diferença significativa de PFE, PImáx e PEmax entre os Grupos CP e NO, estando todos os valores melhores no Grupo CP. Adicionalmente, os valores encontrados de PFE, PImáx e PEmax no Grupo NO estavam abaixo dos valores preditos. A distância percorrida no TC6M n‹o diferiu entre os grupos, estando em valores aceitáveis no Grupo CP, mas baixos no Grupo NO (em relação aos valores preditos). CONCLUSÃO: A avaliação cardiopulmonar se faz indispensável em pacientes idosos em atendimento fisioterapêutico de qualquer especialidade, sendo importante ferramenta para a detecção precoce de alterações cardiopulmonares, que por vezes existem, mas ainda assintomáticas.