ACESSO E QUALIDADE DO ATENDIMENTO NO SUS

Autores

  • Priscila Maier UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Geisilene Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Taci Ana Andrade UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Patrick Jean Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Ana Carolini Castro UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Jainny Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Vinicius Santos Sanches UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
  • Gustavo Christofoletti UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Resumo

INTRODUÇÃO: O SUS foi criado através da luta do povo brasileiro pela VIII Conferência Nacional de Saúde e foi instituído na constituição de 1988. O artigo 196 estabelece que a saúde é direito de todos e dever do Estado garantindo o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, visando sempre à qualidade para o usuário. Diante disto, pesquisou-se o acesso e a satisfação dos usuários nos diferentes níveis de atenção à saúde que tornaram-se elementos de avaliação da qualidade em saúde. A satisfação do usuário pode ser definida como as avaliações positivas individuais de distintas dimensões do cuidado à saúde?. O sujeito adquiriu um lugar social, político e simbólico proeminente na avaliação dos sistemas e serviços de saúde. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Analisar as opiniões dos usuários da SUS (no ambiente hospitalar, unidade de pronto atendimento e atenção básica) sobre o acesso e qualidade do atendimento e comparar se estão de acordo com o que é descrito no artigo 196. Na realização deste estudo de corte transversal, foram abordados usuários assistidos nos três níveis de complexidade do SUS, todos acima de 18 anos e usuários da rede. O tamanho amostral delimitado de 30 pessoas (dividido em 3 grupos iguais). IMPACTOS: Dos participantes entrevistados, 44% estão economicamente ativos, onde 40% possuem renda de um salário mínimo. No que diz respeito ao atendimento da equipe, 54% julgaram o atendimento bom e apenas 3% acharam péssimo. Quanto à efetividade do tratamento oferecido, 10% acharam ótimo, 36% acharam bom, 20% disseram ser regular, 7% acharam ruim, 10% acharam péssimo. Sobre o acesso aos medicamentos, 47% relataram sempre encontrar os medicamentos necessários na farmácia na unidade em que frequentam, 20% nunca encontram os medicamentos necessários e 30% disseram que ?às vezes? encontram. Com relação ao tempo de espera para realização de exames, enquanto 28% disseram ser de até 1 semana, 44% disseram que o tempo de espera pode superar 1 mês. Segundo as alternativas da questão referente à classificação de risco, 77% dos entrevistados disseram que são de acordo, pois prioriza o atendimento, 10% disseram ser bom, mas é ruim ficar esperando, 3% acharam ruim, porque chegaram primeiro, 7% acharam ruim, porque é desrespeitoso com quem chegou antes. Sobre a escolha da unidade presente, 57% escolheram por ser perto de casa, 20% por ter encaminhamento, 3% estavam em busca de encaminhamento e 20% estavam à procura de melhor atendimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mais da metade dos entrevistados acharam o atendimento bom, mas em contrapartida a opinião quanto à efetividade do tratamento foi dividida e o tempo de espera para realização dos exames superam um mês; percebendo que apesar de vários pontos negativos, a população, em geral, está satisfeita com a saúde pública. Constando-se que assim o Estado está proporcionando uma saúde mediana na capital Sul-Matogrossense.