AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA ATENÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR

Autores

  • ANA FLÁVIA JARDIM PORTELLA CENTRO UNIVERSITARIO FRANCISCANO
  • LETÍCIA FERNANDEZ FRIGO CENTRO UNIVERSITARIO FRANCISCANO
  • SHEILA SPOHR NEDEL CENTRO UNIVERSITARIO FRANCISCANO
  • CAIO ALEXANDRE PARRA ROMEIRO CENTRO UNIVERSITARIO FRANCISCANO

Resumo

INTRODUÇÃO: O aumento do interesse pelas práticas integrativas na prevenção e tratamento das doenças tem gerado propostas de inserção destes serviços nos locais de assistência à saúde. As práticas integrativas e complementares englobam abordagens que possuem diversos objetivos como a promoção e prevenção da saúde por meio de uma visão expandida do processo saúde-doença e a ascensão completa do cuidado humano, especialmente do autocuidado. Apesar de ser amplamente divulgada atualmente, ainda são terapias pouco conhecidas e com isso, a população deixa de usufruir de uma inovadora integral medida de cuidado de sua saúde pelo simples fato de desconhecê-la. O emergir dessas práticas não biomédicas, também chamadas de tradicionais ou alternativas, foi normatizada no Brasil por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, em 2006. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Para a inserção das práticas integrativas no contexto acadêmico foi elaborado um projeto de extensão que busca reforçar a visão integral nos acadêmicos. Além disso, o projeto busca interação, socialização e o aprendizado promovidos pelos professores do curso que utilizam recursos das terapias complementares para tratar os funcionários da instituição promovendo também melhor qualidade de vida e trabalho aos funcionários. O projeto é realizado uma vez na semana, todas as quartas-feiras e atende a funcionários da instituição que tenham o interesse de participar. É realizada uma anamnese do paciente e então este é tratado por meio de terapias como as pedras quentes, acupuntura, osteopatia e terapia manual. Os acadêmicos podem acompanhar e intervir neste processo tendo autonomia e contextualização teórico-prática. IMPACTOS: Acredita-se que o projeto vem alcançando seus objetivos, pois os alunos colocam em prática estes recursos que são abordados na grade curricular em disciplinas optativas e conseguem ter uma visão mais integral do paciente. Os funcionários trabalham mais satisfeitos e com menos queixas ocupacionais. E que apesar do desconhecimento dos participantes acerca da atividade, esses buscaram explicações a respeito de tal e propuseram-se a desenvolvê-la já que contribuiria para a sua saúde, e equilíbrio psicofísico-social. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As práticas integrativas e complementares que hoje estão disponíveis para a sociedade devem ter mais divulgação quanto as seus objetivos, benefícios e precauções, para que se unam às demais formas de tratamento e prevenção transformando-se em mais um artifício que contribui para uma saúde adequada. Já que há um desconhecimento por parte da população sobre essa terapia, e ao mesmo tempo um grande interesse dos acadêmicos em ampliar os conhecimentos nestas técnicas.