ATENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS BOAS PRATICAS OBSTÉTRICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Carla Patricia Novaes dos Santos Fechine CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Beatriz da Silva Nascimento CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Érika Ribeiro Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Karine de Melo Kis CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Karoline Ramos Nunes Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Meryeli Santos de Araujo Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Silvânia Victor Ferreira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Suyane Laihesly Alves Lima CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: A rede cegonha foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde com o objetivo de estimular a implantação de um novo modelo de atenção á saúde da mulher no período gestacional e da criança. Com o fisioterapeuta atuando junto á equipe multidisciplinar da obstetrícia, passou a ajudar a mulher a ajustar-se ás mudanças físicas do começo ao fim da gravidez e do puerpério de modo que o estresse possa ser minimizado. O objetivo deste trabalho foi identificar o papel do Fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar no ramo da obstetrícia. Portanto, identificamos que o fisioterapeuta é membro da equipe obstétrica que procura entender o problema, que tem todas as informações relativas ás causas e tratamento de dor que a gestante venha queixa-se, e leva a equipe a visar antes de tudo á prevenção e quando necessário conter a dor e diminuir o problema. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Foi realizada uma visita técnica ao Instituto Cândida Vargas, da cidade de João Pessoa, vendo que antes da implementação da rede cegonha a gestante era encaminhada para a sala de pré-parto, onde induziam fármacos como a ocitocina para aumentar a contração do útero, encontrava deitada no leito e sendo submetida ao exame de toque constantemente pelo médico. Com a presença do fisioterapeuta, no pré-parto a gestante é orientada a manter uma boa respiração, correção postura e os recursos (TENS, bola suíça, massoterapia na região dorsal, cinesioterapia, entre outros) para promover analgesia, aumento de flexibilidade, favorecendo a dilatação máxima, dentro da escala de 0 a 10. A atuação do fisioterapeuta no momento do parto está voltada apenas para comando verbais, orientando a paciente quanto a respiração, ou quando necessário que a mesma se aproxime do limite inferior da cama, para facilitar a expulsão do bebê, mas é claro, cabe a paciente segui-los ou não. Enquanto no puerpério imediato, são feitas reeducação da função respiratória, estimulação do sistema circulatório para diminuir edemas de membros inferiores, reeducação da musculatura do assoalho pélvico e orientações gerais em relação aos cuidados com as mamas e quanto ás posturas assumidas durante os cuidados com o bebê. Após 45 dias do parto a mulher entra no puerpério tardio, com ações voltadas para reduzir a dor perineal, lombalgia, alterações posturais, incontinência urinária e fortalecer os membros superiores com a finalidade de prevenir lesões ao longo prazo. IMPACTOS: Após a vivência foi percebido algumas mudanças significativas na humanização do parto dentre elas a maior liberdade de escolha e conscientização das gestantes. Sendo, essas visitas, imprescindíveis para o entendimento real da Rede Materno Infantil, onde proporcionou um conhecimento inestimável para os acadêmicos envolvidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atuação do Fisioterapeuta no trabalho de parto trouxe impressões positivas, observando a facilitação da conduta da paciente nesse período. As taxas de mortalidade têm sido reduzidas gradativamente desde a implantação das boas práticas obstétricas, pois isso gerou uma humanização maior da equipe multidisciplinar resultando na interdisciplinaridade entre elas, promovendo assim, um parto mais seguro.