ENVELHECIMENTO ATIVO E PRÁTICAS DE VIDA SAUDÁVEL NA PRAÇA

Autores

  • Thyalli Ferreira de Souza Nascimento CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Ana Rafaela de Almeida Gomes CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Camila Carneiro da Cunha Amorim CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Daiane Trindade Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Fernanda Sousa Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Ruanna Lins Pereira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Valeska Christina Sobreira de Lyra CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Meryeli Santos de Araújo Dantas CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também um grande desafio para os mesmos. O envelhecimento global causará um aumento das demandas sociais e econômicas em todo o mundo tendo em vista a mudança na pirâmide etária da população, fazendo-se necessário estratégias que promovam uma melhor qualidade de vida aos indivíduos. A Organização Mundial da Saúde argumenta que os países podem custear o envelhecimento se os governos, as organizações internacionais e a sociedade civil implementarem políticas e programas de envelhecimento ativo que melhorem a saúde, a participação e a segurança dos cidadãos mais velhos. Tendo em vista o envelhecimento populacional e a preocupação das políticas públicas em promover hábitos de vida saudável foram realizadas duas visitas técnica ao projeto "Vida saudável na praça" com o objetivo de traçar um perfil sócio demográfico e clinico dos idosos que participam do projeto e buscam práticas de vida saudável. . DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A amostra foi composta por 33 idosos que participavam de atividades físicas na praça, no mês de maio de 2016. Foram executados 02 encontros, para realização de entrevista com os idosos por meio do preenchimento de um questionário sociodemográfico e posteriormente foi abordado questões referente a aspectos clínicos tais como problemas cardíacos e doenças crônicas. IMPACTOS: A média ponderada da idade dos entrevistados foi de 66,8 anos, e a maioria era do sexo masculino. Esse dado, vai de encontro a literatura que destaca as mulheres mais assíduas no cuidado em saúde quando comparada a população masculina. Quanto aos aspectos clínicos destaca-se a presença já instalada de doenças crônicas sendo evidenciado a diabetes mellitus e hipertensão, além de hábitos etílicos e tabagísticos. Para tratamento dessas enfermidades crônicas os idosos destacam o uso de fármacos disponibilizados pelas farmácias populares e a prática de exercícios físicos, ambas estratégias políticas de governo para aumento da longevidade e melhoria do bem-estar da população idosa. A prática de exercícios físicos nutre e lubrifica a cápsula articular, previne a hipotrofia óssea e muscular, melhora a capacidade cardiorrespiratória, além de promover a sensação de bem-estar do indivíduo praticante. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante da experiência vivenciada na visita ao projeto pode-se constatar a busca da população por hábitos de vida mais saudáveis e a importância das políticas públicas voltadas a saúde do idoso as quais buscam promover habilidades funcionais, independência nas atividades de vida diária e melhoria na qualidade de vida do idoso. Dessa forma, o envelhecimento ativo é aliado na prevenção da evolução de patologias e do controle das doenças crônicas degenerativas frequentes nesta faixa etária.