ESTRATÉGICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NAS ARBOVIROSES: USO DA LUDICIDADE PARA CRIANÇAS DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA NO MUNICIPIO DE FORTALEZA/CE

Autores

  • Manoela Moura de Sousa UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Maria Paula Ribeiro Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Antônio Lucas Oliveira Gois Almeida UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Sabrina Xavier de Souza UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Fernando Virgílio Albuquerque de Oliveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Edyla Maria Porto de Freitas Camelo UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Kelvia Maria Oliveira Borges UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
  • Raimunda Hermelinda Maia Macena UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Resumo

INTRODUÇÃO: As arboviroses, como a Dengue, Zika e Chikungunya são epidemias de extremo impacto na saúde pública, sendo imprescindível a participação ativa e consciente da comunidade no controle vetorial de arboviroses. O controle mecânico consiste na adoção de práticas que possam eliminar o vetor e os criadouros, devendo ser abordada em atividades de educação ambiental para conscientização da população. Trabalhar o referido tema com crianças é essencial para desenvolvimento de adultos conscientes, usando a ludicidade na educação ambiental, o aprendizado torna-se mais fácil e a sensibilidade ecológica é despertada de forma prazerosa. O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência acadêmica sobre o uso da ludicidade como estratégia de promoção da saúde com a temática de arboviroses para crianças de uma instituição filantrópica no município de Fortaleza/CE. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Trata-se de um relato de experiência da prática extensionista, realizado no mês de Junho de 2017 por acadêmicos do Curso de Fisioterapia da UFC e Fisioterapeutas preceptores do Programa de Promoção da Saúde. A ação educativa ocorreu simultânea a uma atividade de educação ambiental no Parque Parreão, localizado em Fortaleza. Participaram da atividade 27 crianças com idade entre 8 a 12 anos de uma Instituição Filantrópica. IMPACTOS: A atividade foi realizada em um parque para facilitar a compressão das crianças sobre a forma que o mosquito vetor age. Inicialmente quando questionamos sobre o que eles conheciam sobre o mosquito, muitas demonstraram saber como reconhecer o Aedes Aegypti, relataram as doenças que eles causam e como é a forma de transmissão. Para ajudar no processo de aprendizado de forma lúdica, um facilitador se caracterizou como o mosquito, dialogando junto com outro facilitador sobre as formas de prevenção, como uso diário e frequente de repelentes, a lavagem correta de recipientes e substituição de água por areia, a conscientização de coleta de materiais que possam servir de criadouro despertando assim a responsabilidade ecológica. Através de uma história sobre pessoas que moravam próximo ao Parreão que estavam adoecendo e que ao irem ao médico descobriram que estavam com doenças causadas pela picada do mosquito Aedes A. que ele se procurava em lugares com água parada, e os moradores perceberam que o Parreão estava cheio de materiais que acumulavam água e que era o local de procriação do mosquito. Em seguida foi mais uma vez enfatizado a importância de não se jogar lixo no chão e sempre recolher esses materiais em qualquer lugar que estejam, para prevenir e controlar os vetores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diversas técnicas têm sido utilizadas no processo de promoção da saúde. A ludicidade é o principal meio para ensinar a importância dos processos de autotransformação pessoal e transformação coletiva, por que permite o desenvolvimento da sensibilidade da reflexão e da crítica na compreensão da realidade. Empoderar a comunidade e especialmente crianças e adolescentes é a principal estratégia de prevenir e diminuir epidemias como as arboviroses, pois os jovens são multiplicadores de conhecimento e futuramente se tornarão adultos conscientes e responsáveis que visam a saúde da população e o bem-estar geral.