BLITZ DA MOCHILA: EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MUNICÍPIO DE CABEDELO - PB

Autores

  • Rosa Camila Gomes Paiva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Rafaela Gerbasi Nóbrega CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Brisa Ricardo Xavier Da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Érica Andrade Da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Isabelly Barbosa Da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ
  • Laís Eduarda Sátiro Do Nascimento CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Resumo

INTRODUÇÃO: O posicionamento inadequado ao carregar as mochilas escolares e o excesso de peso das mesmas são considerados grandes vilões para as crianças, tendo em vista, que podem causar diversos prejuízos, tais como, dores nas costas e deformidades da coluna vertebral que em casos extremos podem tornar-se irreversíveis. Com isso, irá reduz a qualidade de vida destes futuros adultos, como também ocasionar maiores custos para o sistema único de saúde (SUS). Muitos autores afirmam que o peso das mochilas escolares não deve exceder 10% do peso que as crianças podem carregar. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: A educação em saúde é uma das ações realizadas pelos discentes do curso de Fisioterapia do UNIPÊ, por ocasião do componente curricular Estágio Supervisionado I que contempla a experiência da fisioterapia na comunidade. Buscando abordar a saúde do escolar, foi realizada no mês de maio do corrente ano, uma atividade educativa na Escola Municipal P.ªE.F.S, na comunidade Renascer II, Cabedelo ? PB. Em parceria com a escola, os acadêmicos do 7º período realizaram uma atividade prática de educação em saúde intitulada ?Blitz da mochila?, envolvendo uma avaliação prévia do peso das mochilas comparado ao peso das crianças. Foram avaliadas 54 crianças que cursavam o quinto ano do ensino fundamental, com idade entre 9 a 13 anos, tendo como média de idade (10,66). Os aspectos avaliados foram o peso das crianças, o peso de suas respectivas mochilas e o posicionamento que carregavam suas mochilas. Comparando o peso corporal relacionado ao peso de suas mochilas, observou-se que 25,92% das crianças ultrapassaram a porcentagem pré-dita para seu peso. Após as avaliações, foram realizadas rodas de conversas a respeito dos danos das posturas inadequadas, os prejuízos acarretados pelo excesso de peso das mochilas escolares, além da distribuição de folders, contendo todos os itens abordados na conversa juntamente com ilustrações de posicionamentos corretos e errôneos. A atividade foi finalizada com a realização de exercícios laborais, tais como, mobilizações, alongamentos e relaxamento. IMPACTOS: Como desenvolvimento desta atividade, pôde-se perceber que as crianças encontram-se carentes de informações a respeito dos malefícios das posturas inadequadas e que as mesmas carregam suas mochilas de maneira errada. Desse modo, a referida atividade permitiu que os escolares vivenciassem a realidade, fazendo com que eles exerçam seu papel de agente de saúde, voltado não apenas para intervenção, como também para promoção da saúde. A atividade visou à conscientização das crianças, estimulando-as a desenvolverem o senso crítico e a capacidade de intervir sobre o seu cotidiano, e o ambiente que interagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com os achados encontrados, observou-se a extrema importância da abordagem fisioterapêutica preventiva nas escolas, pois esses vícios posturais muitas vezes passam despercebidos pelos pais e educadores, e no futuro resultam em grandes problemas de saúde, que podem ser minimizados com a prática de ações educativas almejando a promoção de saúde e prevenção de doenças.