AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO CONTEXTO DA FORMAÇÃO EM FISIOTERAPIA: PROCESSO DE SENSIBILIZAÇÃO NA GRADUAÇÃO

Autores

  • Risomar da Silva Vieira CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA/UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • José Luiz Pessoa de Moura CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA/UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • Sarah Maciel Cavalcanti de Arruda CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA/UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • Ayalla Jenyffer França da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA/UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
  • Antonilêni F. D. Medeiros Melo CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA/UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Resumo

INTRODUÇÃO: Em 2006 o Ministério da Saúde publicou a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) no SUS, através da Portaria nº 971, compreendendo uma variedade de modalidades terapêuticas. A partir da publicação da Portaria, diversos conselhos de profissões da saúde, dentre esses, o de Fisioterapia, regulamentaram as práticas integrativas e complementares nas suas intervenções terapêuticas. Assim em 3 de novembro de 2010 o COFFITO publicou a resolução de nº 380 regulamentando as Práticas Integrativas e Complementares. Na referida resolução foram comtempladas várias modalidades de PICs, dentre essas a fitoterapia, a hipnose, magnetoterapia, terapia floral, Termalismo, Crenoterapia, Balneoterapia dentre outras. Prosseguindo o processo de regulamentação com o ACÓRDÃO nº 611 de 1º de abril de 2017, normatizando a utilização e/ou indicação de substâncias de livre prescrição pelo fisioterapeuta como medicamentos fitoterápicos/fitofármacos, medicamentos homeopáticos, medicamentos antroposóficos, medicamentos ortomoleculares Diante desse quadro tão novo para os fisioterapeutas é fundamental que as IES busquem fomentar o conhecimento das PICs na formação fisioterapêutica. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Diante desse novo cenário e considerando a importância das Práticas Integrativas e Complementares como conteúdo significativo para a fisioterapia, e fundamento o que preconiza o COFFITO se deu inicio em 2015 as primeiras aproximações com as PICS no curso de fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa. Foi formado um Grupo de Estudos denominado Fito em Fisio, onde além da aproximação com as plantas medicinais se trazia para as discussões outra possibilidades terapêuticas. A partir da constituição do grupo, foi desenvolvida uma pesquisa sobre o conhecimento popular a respeito das plantas, que se encontra em fase de conclusão, apresentações de modalidades terapêuticas a partir de buscas ativas como medicina antroposófica e medicina ayurvédica. . IMPACTOS: A experiência teve inicio com o intuito de sensibilizar os estudantes de fisioterapia quanto a importância de se buscar conhecimento sobre as PICs e a utilização das mesmas no campo de atuação fisioterapêutica. Essa sensibilização inicial, a pesar da novidade para a formação do fisioterapeuta vem ganhando espaço e já se observa uma aproximação maior do estudante com as PICs. Um exemplo é o interesse de se trabalhar o assunto como objeto de estudo para TCCs. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sabe-se que o novo é recebido quase sempre com ressalvas, contudo já se observa um despertar para o sentido das praticas integrativas e complementares para uma atenção integral á saúde bem como um conhecimento significativo para a formação em fisioterapia.