CONTRIBUIÇÕES DA AVALIAÇÃO FORMATIVA PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM EM FISIOTERAPIA

Autores

  • Mariza Maria Barbosa Carvalho CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Luciana Fiorini CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • João Paulo Alencar CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Marlizete Alves Barbosa CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Maria Udete Facundo Barbosa CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Marcos Rogerio Madeiro de Almeida CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Thiago Brasileiro de Vasconcelos CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
  • Ivna Zaíra Figueredo CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ

Resumo

INTRODUÇÃO: Uma necessidade do contexto educacional em saúde é fazer com que a prática educativa seja desenvolvida de maneira coerente e comprometida com a transformação social e a formação de cidadãos conscientes. Para alcançarmos esse objetivo, a avaliação, parte do processo educativo deve contribuir para a construção de competências técnicas, sócio-político-culturais do aprendiz. A avaliação formativa destaca-se pela regulação das atuações pedagógicas e, portanto, interessa-se mais pelos procedimentos do que pelos resultados, uma vez que tem como finalidade fundamental a função ajustadora do processo de ensino-aprendizagem para possibilitar que os meios de formação respondam ás características dos alunos. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Nossa experiência com avaliação formativa se deu com alunos do sexto semestre do curso de Fisioterapia da Unicatólica de Quixadá na unidade curricular Saúde Coletiva III. No início do semestre pactuamos nossas ações de aprendizagem, a metodologia de ensino e apresentamos a nossa proposta avaliativa da aprendizagem com base nos instrumentos utilizados pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês em parceria com o Ministério da Saúde em cursos formativos para preceptores do SUS, de modo que foram utilizadas a autoavaliação (roda avaliativa e avaliação de profissionalismo e comunicação), a avaliação entre os pares e a avaliação de desempenho do aluno feita pelo professor. Para as análises do processo formativo foram utilizadas as avaliações desenvolvidas pelos alunos e nas avaliações entre os pares, foi preservado o anonimato dos seus responsáveis. As autoavaliações individuais e coletivas foram instaladas ao final de cada unidade de conteúdo e foi ponto de partida para uma reprogramação de atividades, com vistas á forma de funcionamento do grupo e aos conteúdos de trabalho em cada atividade. IMPACTOS: A roda avaliativa contribuiu para repensar sobre as atividades educacionais, a estrutura e os aspectos pedagógicos e relacionais estabelecidos entre professor e aluno. A avaliação de profissionalismo e comunicação caracterizou os alunos como pontuais, disponíveis, que oferecem apoio aos outros, respeitam ideais e valores dos outros, utilizam as melhores práticas e evidências para orientar sua aprendizagem e potencializam a dos outros por meio da avaliação. A avaliação entre os pares apontou características importantes para a composição do perfil de competência do aluno no campo da educação em saúde, a avaliação de desempenho do aluno estimulou a reflexão sobre pontos falhos e a tomada de consciência das dificuldades para corrigir e realizar os ajustes necessários. A avaliação formativa foi essencial para oportunizar, em todo momento, as propostas educacionais mais adequadas, para nortear a aprendizagem dos alunos, o nosso desempenho de professor e o trabalho pedagógico realizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerou-se que a avaliação formativa é um elemento chave do processo de ensinar e aprender, caminho para orientar e/ou qualificar o processo de ensino-aprendizagem além de ajudar os alunos a alcançarem os critérios que lhes permitam se autoavaliar, combinando e estabelecendo o papel que esta atividade tem na aprendizagem e no impacto transformador da realidade pessoal, profissional e do sistema de saúde com o qual estamos envolvidos, o SUS.