EXPERIÊNCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

  • Natália Ferraz Mello CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Fabiane Rossato CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Janne Claia Vichetti CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Luana Motta CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Vanessa Walter Lopes CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Jonas Skupien CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO

Resumo

INTRODUÇÃO: As crianças adquirem as habilidades motoras fundamentais a partir de vivência própria, apresentando habilidades motoras maduras por volta dos seis anos, todavia isto só será possível através da estimulação apropriada no decorrer desses anos. Nesse contexto insere-se a creche, cada dia mais presente devido as transformações socioeconômicas que a sociedade está sofrendo. As crianças permanecem na creche em media oito horas por dia e fazendo-se necessária além da orientação psicopedagógica, atividades que influenciem o seu desenvolvimento. Portanto o objetivo desse estudo é apresentar uma proposta de intervenção fisioterapêutica, em forma de grupo, com crianças que frequentam a educação infantil, com intuito de aperfeiçoamento das habilidades já adquiridas, complementando o desempenho escolar. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As atividades foram desenvolvidas em uma escola de ensino infantil, participaram 19 crianças, de ambos os gêneros, com faixa etária média de 4 anos. A intervenção consistiu em dinâmicas e brincadeiras que visavam trabalhar a coordenação motora, motricidade fina e grossa, equilíbrio estático e dinâmico, consciência corporal, lateralidade, concentração e atenção, percepção visual e auditiva, pensamento crítico e aquisição de vocabulário. IMPACTOS: A promoção de saúde na educação infantil tem um grande potencial, pois a partir de suas práticas pode desenvolver conhecimentos, habilidades e destrezas fazendo com que a escola seja um ambiente que abranja todas as dimensões do aprendizado, incluindo a saúde e o autoconhecimento. Neste contexto vislumbra-se a proximidade entre fisioterapia e a saúde coletiva, sugerindo novas possibilidades de atuação para a profissão, disponibilizando novos conhecimentos para a sociedade, a fim de contribuir para a promoção da saúde e qualidade de vida dos indivíduos e possibilitar um desenvolvimento pleno em todas as fases de vida do ser humano. Contudo tem-se observado baixa participação da fisioterapia em programas de promoção e educação voltados à saúde, necessitando maior compreensão sobre suas competências. Transmitir conhecimentos sobre as condições de saúde a um indivíduo, independentemente de sua faixa etária, além de promover a saúde, permite maior envolvimento do paciente em desenvolvimento, já que a aprendizagem é de fundamental importância na motivação de um indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O fisioterapeuta deve extrapolar barreiras predeterminadas e se inserir em ambientes ainda pouco explorados, como a educação infantil por exemplo. Enfim, diante dos novos desafios da sociedade brasileira, surge a necessidade do redimensionamento do objeto de intervenção da fisioterapia, que deve se aproximar do campo da promoção da saúde e da nova lógica de organização dos modelos assistenciais, ocupando e explorando áreas de atuação novas, como a educação infantil, e imprescindíveis para a saúde da população.